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Sessão da CPI da Petrobras. | LUIS MACEDO/Agência Câmara
Sessão da CPI da Petrobras.| Foto: LUIS MACEDO/Agência Câmara

Em acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef negou nesta terça-feira, 25, que esteja protegendo em sua delação premiada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não estou protegendo Lula, não o conheço, não tenho por que protegê-lo”, declarou.

Costa e Youssef confirmam repasses para a campanha da senadora Gleisi Hoffmann

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Youssef disse hoje que não se lembrava de ter citado na delação premiada o ex-presidente no episódio envolvendo a agência de publicidade Muranno Marketing Brasil. À Justiça Federal, o doleiro afirmou que Lula teria dado uma ordem em 2010 ao então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, para que ele resolvesse uma pendência com a agência de publicidade suspeita de integrar o esquema de corrupção na Petrobras.

Sobre o episódio, Costa disse à CPI que foi chamado por Gabrielli para resolver um problema da Muranno e que acionou Youssef para buscar uma solução. Costa afirmou que desconhecia ser um pedido de Lula.

Um dos destaques da acareação até o momento foi quando Youssef disse desconhecer o ex-ministro Antônio Palocci, mas afirmou que um outro delator ainda vai esclarecer o suposto pedido feito pelo petista por recursos provenientes de propina para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. “Vou me reservar ao silêncio porque existe uma investigação nesse assunto do Palocci e logo vai ser revelado”, respondeu. Costa reiterou que o repasse foi feito.

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