Ao final de uma reunião hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio da Alvorada, o ministro da Justiça, Tarso Genro, reconheceu que há divergências entre os colegas da Defesa Nelson Jobim, e dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, mas que os problemas não são insanáveis.
"Não há nenhum tipo de pedido de demissão e nenhuma controvérsia insanável entre a Defesa e os Direitos Humanos. Isso (o presidente) vai resolver com a sua capacidade de mediação na volta das férias", disse Tarso. "Agora o presidente vai dar a palavra final", completou o ministro. O presidente entra amanhã em férias, voltando a Brasília no dia 10 de janeiro.
O pedido de demissão não existe hoje, mas existiu na terça-feira da semana passada, quando Jobim e o presidente Lula se encontraram na Base Aérea de Brasília. O ministro da Defesa foi à audiência com o pedido de demissão pronto porque a versão final do terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) redigida na secretaria de Vannuchi, afrontava um acordo entre os ministros e chegou ao ponto de propor a revogação da Lei de Anistia.
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