O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira (22) que a Casa não entrará num clima de "paralisia" por conta das acusações de que ele recebeu ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. " Não há risco de paralisia", disse.
Renan falou isso ao responder sobre as críticas de que o Senado estaria parado em torno da polêmica referente ao processo que ele responde no Conselho de Ética. "Disse ontem e queria repetir: não haverá crise institucional envolvendo o Senado", afirmou. "O Senado está funcionando e vai continuar funcionando", ressaltou.
Sobre o processo no conselho, Renan reafirmou que já apresentou todas as provas que precisava entregar. "Não há nada a explicar. As explicações que tinham a ser dadas eu já dei, autentiquei a veracidade delas, de modo que eu estou absolutamente tranqüilo, cumprindo meu papel, cuidando das minhas responsabilidades, como sempre fiz", disse. "Eu já provei a minha inocência eu tenho que aguardar para ver o que vai acontecer".
Renan aposta no impasse dentro do Conselho de Ética para ganhar tempo e retomar a maioria que tinha dentro do órgão a seu favor. O conselho ainda não escolheu um novo relator, nem se reuniu para discutir os próximos passos para a investigação.
Um próximo encontro dos integrantes do órgão ocorrerá somente na próxima semana. Inclusive a escolha do novo relator pode ficar para a partir de domingo, como admitiu o próprio presidente do conselho, Sibá Machado (PT-AC). Sem um nome, aumentam as chances de uma comissão de três senadores assumir a tarefa.
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