"Vou publicar tudo na internet"
O candidato do PSDB, deputado federal Luiz Carlos Hauly, diz acreditar que, se for eleito prefeito de Londrina na eleição de 29 de março, terá maioria na Câmara Municipal. Segundo ele, essa maioria não será usada como rolo compressor para aprovar projetos de interesse do Executivo. Nessa entrevista, Hauly disse que os vereadores não precisarão nem apresentar pedidos de informação ao prefeito porque "tudo" estará na internet. "Os pregões serão todos eletrônicos, as principais decisões do município serão comunitárias."
Londrina - Se eleito prefeito de Londrina no próximo dia 29, o deputado federal Barbosa Neto (PDT) prometeu transparência na relação com a Câmara Municipal e disse que sua base de sustentação no Legislativo não vai barrar pedidos de informação no plenário. "Não tenho nenhuma vocação para rolo compressor, para impor, pelo contrário", garantiu.
O pedetista também disse não existir contradição entre ter o apoio de uma parcela do PT, ao mesmo tempo em que faz críticas à gestão do ex-prefeito Nedson Micheleti, do mesmo partido.
Sobre a escolha do seu secretariado, caso seja eleito, Barbosa afirmou que irá analisar a "folha de serviço prestado para a cidade" pela pessoa, sua "competência, seriedade e honestidade". Confira a seguir os principais trechos da entrevista concedida por ele:
Quantos vereadores estariam na sua base?
Hoje eu não tenho como precisar isso. Nós temos os três do PDT com certeza e alguns vereadores que estariam conosco. Mas eu não vejo isso (querer ter todos os vereadores o apoiando). Não tenho nenhuma vocação para rolo compressor, para impor, pelo contrário. Eu gosto do diálogo. Prova disso é a minha participação totalmente afastada da decisão que elegeu o prefeito interino (Padre Roque Neto, PTB).
Entre os grupos que o apoiam, está o de Antonio Belinati (PP). Na gestão dele não passava nem pedido de informação na Câmara. Na sua gestão vai passar pedido de informação?
Eu quero atravessar a Praça dos Três Poderes e estar constantemente na Câmara, participando de solenidades, de audiências públicas, de debates. Eu não vou precisar nem ser convocado, eu quero debater os assuntos de interesse da Câmara.
O senhor tem exibido em seu programa de tevê o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que é do PT, mas faz críticas a gestão do Nedson Micheleti, também do PT. Qual PT está com o senhor?
O do ministro Paulo Bernardo, o do Gilberto Carvalho (chefe de gabinete do presidente Lula). Eu creio que também essa eleição de segundo turno é uma eleição plebiscitária, onde a ideologia conta muito, mas tem também a questão local. Eu sempre fui oposição ao prefeito Nedson, mas respeito a pessoa dele e nunca tive nenhum constrangimento em criticar.
Como o senhor vai tentar conduzir a transição do governo interino para a sua gestão. O senhor vai manter algum secretário ou aproveitar algum quadro da atual administração?
Não me passou pela cabeça em qualquer momento, em nenhum minuto eu cheguei a pensar nisso. Eu estou preocupado em ganhar a eleição.
Qual será o seu critério para a escolha de secretários?
Folha de serviço prestado para a cidade, competência, seriedade, honestidade. Eu me espelho no perfil do coordenador executivo de campanha que é o Kentaro Takahara, uma pessoa de 68 anos de idade, que comandou as maiores empresas de Londrina, foi presidente da Associação Comercial, da Acel, demonstra um espírito público fantástico. Esse é o perfil que eu quero.
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