Os presos da 23ª fase da Operação Lava Jato passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) em Curitiba na tarde desta terça-feira (23). Ninguém quis dar declarações a imprensa, mas a mulher do marqueteiro do PT João Santana, Monica Moura, disse que não iria “baixar a cabeça” ao passar pelos jornalistas que acompanhavam o procedimento. “Não vou baixar a cabeça, não”, disse a jornalista.
Passaram por exames nessa terça-feira (23) o marqueteiro Santana, sua esposa e sócia, Mônica, o operador Zwi Skorniack, e os presos ligados ao grupo Odebrecht Vinicius Borin e Benedito Barbosa. Maria Lucia Barbosa também foi presa e deve chegar a Curitiba na noite desta terça-feira (23).
A Operação Acarajé, 23ª fase da Lava Jato, mirou em pagamentos realizados no exterior em favor de Santana e Mônica. Cerca de US$ 3 milhões foram repassados ao casal pelo grupo Odebrecht, enquanto outros US$ 4 milhões foram transferidos por Swi. O dinheiro, de acordo com a força-tarefa, foi desviado dos cofres da Petrobras.
Investigação
Segundo a Polícia Federal (PF), há indícios de que o publicitário recebia propina oriunda da Petrobras paga ao PT. Para isso, ele usaria uma conta secreta no exterior. De acordo com as investigações, offshores ligadas à empreiteira Odebrecht fizeram transferências de US$ 3 milhões para Santana entre 2012 e 2013.
Ele também teria recebido US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, entre 2013 e 2014. Skornicki é considerado pela PF um dos operadores do esquema.
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