Durou três horas o interrogatório da viúva Adriana Almeida, acusada de ser a mandante da morte do marido, o milionário da Mega-Sena buscar, Renné Senna, assassinato dia 7 de janeiro, em Rio Bonito, na Baixada Litorânea do Rio. "Sofro qualquer tipo de pena, mas não vou confessar aquilo que não fiz", respondeu a ex-cabeleireira quando a juíza Renata Gil lhe perguntou se ela era inocente.
Segundo seu novo advogado, Adelson Rodrigues, a loura repetiu em juízo o que já tinha dito à polícia durante as investigações. "Ela está abalada e se sente injustiçada com tudo o que está acontecendo", disse Adelson, que contou ainda que o depoimento foi interrompido algumas vezes por crises de choro de sua cliente.
Adriana teria se emocionado também quando falou de Renné. "Ela disse que ele foi o homem que lhe deu o mundo e fez tudo por ela e pelos filhos, não teria porque atentar contra a vida dele", explicou o advogado.
O policial militar Marco Antonio Vicente, preso suspeito de envolvimento no crime, já foi ouvido pela juíza. Os outros quatro acusados também devem ser interrogados ainda nesta terça-feira.
Advogado pede revogação da prisão da viúva
Adelson deu entrada na 2a câmara criminal de Rio Bonito com pedido de revogação da prisão preventiva de Adriana. Ele assumiu a defesa da viúva na véspera do interrogatório, depois de ter quatro encontros com sua cliente. Antes dele, a ex-cabeleireira teve como advogado José Lindberg, que ela conheceu na cadeia. Lindberg fez denúncias contra o primeiro advogado da loura, Alexandre Dumans, acusando-o de ter se apoderado indevidamente de dois carros e jóias da suspeita.
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