O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta terça-feira (9) - antes de se reunir com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti - que nenhum partido está "imune" às investigações desencadeadas por denúncias de corrupção. Renan citou especificamente o PMDB e o PT, as duas maiores legendas da base de apoio da presidente Dilma Rousseff.

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"Todos nós temos de nos acostumar com essas fiscalizações, com essas investigações", defendeu. Segundo ele, trata-se de um procedimento normal no Estado de direito. "Estado de direito é isso mesmo", alegou. Enfático, o líder insistiu que "nenhum partido, nem PMDB, nem PT, estão imunes a essas investigações".

"O que foi denunciado tem de ser denunciado, passado a limpo. É essa a nossa opinião", assegurou. Sobre eventual desgaste no PMDB por conta da "faxina" no Ministério do Turismo - como foi dito pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - Renan afirmou que as investigações "não podem ser partidarizadas". "Nem PMDB, nem PT estão acima disso. É assim que nós compreendemos", concluiu.

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