Depois de oferecer R$ 1 mil por informações que levassem à prisão do ex-marido, Nicéa Camargo decidiu usar algozes de Celso Pitta para provar que ele tem condições de quitar a dívida de R$ 120 mil de pensão alimentícia.
O advogado de Nicéa, Alexandre Slhessarenko, arrolou como testemunhas na ação revisional da pensão o mentor da Operação Satiagraha, delegado Protógenes Queiroz, e o promotor Silvio Marques, que move ação por improbidade contra Pitta. O investidor Naji Nahas, que segundo a PF enviava R$ 70 mil semanais a Pitta em suposto esquema de fraude, também foi incluído.
A estratégia de Slhessarenko é constranger o ex-prefeito com as outras pendências judiciais e impedir a redução da pensão de Nicéa, de R$ 20 mil mensais.
Com a prisão decretada desde 19 de novembro, Pitta tinha até ontem para justificar a ausência em audiência da semana passada. Pitta chegou a telefonar para o Estado, afirmando que estava viajando e se apresentaria no dia 24. Seu advogado, Remo Battaglia, mudou a versão depois: disse que seu cliente tinha problemas de saúde. Battaglia não retornou mais as ligações.
"Pitta está numa situação complicada. Vai ter justificar sua ausência e, nisso, vai dizer onde está e ser preso", disse Slhessarenko. "Se não justificar, a revisão é encerrada e a pensão, mantida."
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