Ao invés de um “pacto pela governabilidade” como vinha sendo anunciado pelo Planalto, os governadores do PSDB preferiram tratar as negociações com a presidente Dilma Rousseff (PT) como um “pacto pelo emprego”. O partido fechou questão na defesa de ações que aumentem a capacidade de investimento de estados e municípios, como a liberação de crédito do BNDES. O discurso dos cinco governadores do PSDB foi acertado num encontro nesta quinta-feira (30) à tarde, antes da reunião com Dilma, no Escritório de Representação do Paraná em Brasília.
O paranaense Beto Richa foi o porta-voz do grupo. “Ninguém aqui é adepto do quanto pior, melhor. O que for possível para ajudar o Brasil a retomar o seu rumo de desenvolvimento, de prosperidade, geração de empregos, contará com nosso apoio”, disse. Para ele, a questão da governabilidade de Dilma depende de mais de conversas com o Congresso do que com os governadores.
O paulista Geraldo Alckmin afirmou que o ajuste fiscal precisar visar ao crescimento. “Precisamos aproveitar a desvalorização do real para conquistar o mercado [internacional, com a exportação de produtos]”.
Os tucanos, a princípio, decidiram defender a reforma do ICMS, que prevê a unificação das alíquotas praticadas pelos estados, mas decidiram exigir a criação de fundo de compensação para evitar perda de arrecadação dos estados. (AG)
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