O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quinta-feira, 5, que "ninguém comemora a dificuldade de outras pessoas", ao ser indagado sobre o fato de o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, ser apontado pela Polícia Federal como um dos operadores de desvios de recursos da Petrobras. Vaccari foi ouvido sob condução coercitiva pela PF na manhã desta quinta, em São Paulo, em mais uma das etapas de investigações da Operação Lava Jato.
O governador cobrou a necessidade de acabar com a impunidade no Brasil, a qual, segundo ele, estimula atividade criminosa no país. "Eu defendo sempre transparência, pois a luz do sol é o melhor desinfetante, e depois investigação, para fazer justiça", disse. "A punição é o que a sociedade espera. Ninguém comemora dificuldade de outras pessoas, mas há a necessidade no Brasil de acabar com a impunidade, porque estimula a atividade criminosa", concluiu o governador, após a cerimônia da pedra fundamental da fábrica de automóveis da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP).
- Entenda a operação Lava Jato
- Tarso Genro defende que PT investigue tesoureiro
- Vaccari afirma que jamais arrecadou propinas para o PT
- Ex-gerente da Petrobras confessa ter US$ 67,5 mi no exterior
- Vaccari depõe por três horas e deixa prédio da PF de táxi
- Instalação de nova CPI da Petrobras deve ser feita após o Carnaval, diz Cunha
- Propina continua "até a data de hoje"em distribuidora, diz procurador
- PT teria recebido até US$ 200 milhões em propina da Petrobras, segundo delator
- Nova fase não se restringe a empreiteiras, diz procurador
- Nova fase é focada na Diretoria de Serviços e na BR Distribuidora
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Síria: o que esperar depois da queda da ditadura de Assad
Vácuo de poder deixa Síria entre risco de Estado terrorista e remota expectativa de democracia
Deixe sua opinião