Em um mês de campanha oficial, os oito candidatos que disputam à prefeitura de Curitiba arrecadaram 5% do valor que pretendem gastar até o final das eleições. A soma do valor levantado pelos candidatos é de R$ 2,5 milhões. No dia 7 de julho, as coligações divulgaram previsão de gastos de até R$ 48 milhões na campanha pela prefeitura da capital.
Os candidatos Beto Richa (PSDB) e Gleisi Hoffmann (PT) concentram quase 90% do total arredado. A campanha de reeleição de Richa já levantou R$ 1,2 milhão e a da petista R$ 1 milhão. A coligação de Gleisi informou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pretende gastar até R$ 13 milhões na campanha. Já a previsão máxima de gastos do candidato tucano é de R$ 9 milhões.
Neste primeiro mês de campanha, a petista é campeã de gastos: R$ 932 mil. Já Richa gastou R$ 416 mil até agora. O balancete da campanha de Carlos Moreira Júnior (PMDB) está negativo. O ex-reitor da UFPR gastou R$ 188 mil, mas arrecadou apenas R$ 150 mil. Ele previu gastar R$ 10 milhões até o fim da campanha.
Maurício Furtado (PV) recebeu R$ 47 mil em doações dos R$ 350 mil que previu de gastos. Ele gastou até agora cerca de 4% do total previsto. Fabio Camargo (PTB), que fez a maior previsão de gastos - R$ 14 milhões-, arrecadou R$ 38 mil em doações. Ele teve R$ 36 mil em despesas neste primeiro mês.
Para a campanha de Bruno Meirinho (PSol) foram doados R$ 4,5 mil. O candidato gastou R$ 3,7 mil e tem orçamento máximo de R$ 100 mil. Ricardo Gomyde (PCdoB) informou que arrecadou R$ 500, mas as despesas não foram divulgadas. A previsão dele é gastar até R$ 980 mil durante a campanha eleitoral. A campanha de Lauro Rodrigues (PTdoB) tem orçamento de R$ 500 mil, mas o candidato informou que não arrecadou e nem gastou nada no primeiro mês.
Na última quarta-feira (6) os candidatos tiveram que apresentar a primeira prestação de contas parcial ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações completas sobre arrecadação e gastos dos candidatos estarão disponíveis para consulta do eleitor na página do TSE na internet. Até as 19 horas desta sexta-feira (8), porém, os dados ainda não estavam no site.