O ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, um dos delatores da Operação Lava Jato, informou em depoimento à Justiça Federal, na terça-feira (14), que o nome do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu “aparecia nas conversas” sobre repasses de propinas. Ele disse que não sabe se Dirceu efetivamente recebeu dinheiro ilegal desviado da Petrobras.
“O nome dele [Dirceu] aparecia nas conversas. Agora, se ele efetivamente recebeu [propina], não era papel meu [verificar]. Eu cuidava da parte da casa [Petrobras] e já era difícil. Eu não me envolvia com esse negócio do partido”, afirmou Barusco, após ser questionado pelo juiz federal Sergio Moro se o ex-ministro recebia valores do esquema.
R$ 4 milhões
Barusco depôs como testemunha de acusação nos autos da ação penal contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque; e outros 25 réus por lavagem de dinheiro.
Na mesma audiência, realizada na terça-feira depôs o lobista Julio Camargo. Delator da Lava Jato, Camargo afirmou ter entregado R$ 4 milhões em propinas para José Dirceu, sob autorização de Renato Duque.
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