Nomeado pela presidente Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luiz Fux, como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apoiou a reabertura de uma das ações que investiga a campanha da presidente. Mas também defendeu a reunião de todos os processos sob a relatoria de Maria Thereza de Assis Moura — justamente a ministra que arquivara um caso. Ela afirmou não haver provas para promover sequer a abertura do processo que pedia a impugnação da chapa de Dilma.
— Como todo brasileiro, eu também quero um país sem corrupção, um país melhor para nossos filhos e netos. Os fatos são graves. Mas são fatos supervenientes. Nem nós, e nem o autor da ação tínhamos conhecimento (dos fatos) quando a ação foi trazida. E a Constituição exige que a Aime (Ação de Impugnação de Mandato Eletivo) venha instruída de provas, isso não aconteceu — argumentou a ministra.
A proposta de Fux foi mal recebida por Noronha, que é relator de dois dos processos. Ele propõe que o TSE se dedique com esmero ao tema.
— Não podemos nos intimidar. Não podemos sucumbir às propagadas alegações de uma atuação exagerada (da Justiça Eleitoral), porque exagerado é aquilo que transborda os limites da lei — já disse Noronha.
A ministra Luciana Lóssio, que foi advogada de Dilma em 2010, tem sido discreta em suas declarações. Mas, recentemente, pediu vista em um processo já com maioria para desarquivar uma das investigações contra suspeitas de ilegalidades na campanha da presidente. Com a atitude, sinalizou que está disposta a oferecer à presidente ao menos um tempo para respirar.
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