A candidatura de José Thomaz Nonô (PFL-AL) à presidência da Câmara, que amanheceu enfraquecida, inclusive com líderes de oposição admitindo que ele poderia não chegar ao segundo turno, ganhou importantes apoios no decorrer do dia. Em reunião que contou com a presença dos deputados Rodrigo Maia (RJ), líder do PFL, Fernando Gabeira (PV-RJ), Raul Jungmann (PE), líder do PPS, e Severiano Alves (BA), líder do PDT, os três partidos anunciaram apoio à candidatura do pefelista.
Outro sinal de que a candidatura de Nonô ganhou força ocorreu numa reunião da bancada do PSDB, na qual o pefelista ganhou adesão total. Ele foi aplaudido e saiu com a promessa de que o partido em peso apoiará sua candidatura. O terceiro secretário da Mesa Eduardo Gomes (PSDB-TO) acha que ainda há espaço para renúncias até o fim do dia e que o pefelista ganhe outras adesões. Nonô registra sua candidatura às 16h na Secretaria-geral da Mesa.
- Isso aqui está uma loucura. Mas o ideal é que até o fim do dia todos renunciassem e fechassem em torno de um candidato único, de consenso - defendeu Eduardo Gomes.
O líder do PSDB, Alberto Goldman (SP), confirmou a estratégia do partido de trazer de volta à Câmara deputados que se licenciaram para assumir secretarias estaduais, a fim de conseguir mais votos para eleger Nonô.
Goldman disse que as suplências estão ocupadas por parlamentares de outros partidos, e o objetivo é aumentar a bancada do PSDB, que hoje tem 52 deputados. O líder do PSDB revelou que são quatro os deputados que retornariam à Casa a tempo de votar na eleição: dois da Paraíba, um de Minas Gerais e um de Goiás.
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