A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos tem sido dominada pela agenda positiva que o governo tenta vender no exterior. A corrupção na Petrobras e suas consequências para o país sequer foram citadas na reunião com empresários de multinacionais brasileiras que abriu, neste domingo (28), os compromissos da comitiva em Nova York. “Não se tocou nesse assunto”, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro.
Segundo ele, o governo “ouviu mais do que falou”. Monteiro disse que Dilma fez um discurso inicial e depois escutou os empresários.
Questionado se as crises econômica e política teriam sido levantadas na reunião, o presidente da JBS, Wesley Batista, disse que “alguns setores logicamente levantaram a questão do impacto no ajuste fiscal, como desonerações, alguma coisa desse tipo”.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou ao final do encontro, após adiar a viagem devido a um quadro de embolia pulmonar. Além do comércio, ciência e tecnologia e inovação teriam sido os temas mais discutidos.
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