Curitiba, 9 de maio de 2011
Em função da matéria jornalística veiculada pelo jornal Gazeta do Povo, na data de 9 de maio de 2011, venho esclarecer o seguinte:
- Sem dúvidas de que o empenho do Grupo RPC nas divulgações dos fatos dos "atos secretos", envolvendo a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Paraná, levou a informação ao cidadão e contribui de forma histórica para o fortalecimento da democracia no Paraná.
- Quando esse respeitável meio de comunicação iniciou a divulgação das irregularidades na Assembleia Legislativa, me dirigi pessoalmente até o Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil para reafirmar meu compromisso com as investigações e com a busca pela verdade dos fatos, consoante com a minha obrigação e a minha história.
- Sempre pautei minha vida pública pela retidão e jamais agi de forma leviana, zelei sempre pelos princípios da ética pessoal e de agente público.
- Mas, na matéria do jornal Gazeta do Povo, do dia 9/5/2011, embasada em relatos do Ministério Público, me deparei com uma denúncia de que sou um dos deputados que abriga funcionários fantasmas em meu gabinete.
- Me senti profundamente atacado em minha honra, me senti ultrajado por inverdades e injustiçado pela conduta do Ministério Público, que lançou ao vento notícias que não foram devidamente apuradas, com isso ferindo a minha imagem de forma implacável, de maneira absolutamente arbitrária e desmedida, atacando os milhares de eleitores que conhecem a minha postura e confiaram a mim o seu voto.
- Por fim, é importante dizer que a Carta da República de 1988, assegurou direitos e deveres a todos nós brasileiros, e que ao Ministério Público determinou que aquele órgão exercesse a sua função, incumbindo-lhe de defender a ordem jurídica, o regime democrático, os interesses sociais e os individuais indisponíveis (art. 127 CF/88).
- Mas é importante também dizer que a Constituição Federal do Brasil, no capítulo dos Direitos e Deveres, asseverou que a honra e a imagem das pessoas são invioláveis e que por isso esta minha manifestação de indignação com a postura do Ministério Público em jogar a minha vida pública e uma caminhada de décadas em um rol de culpados, sem da devida cautela, assim maculando a minha imagem.
- Como homem público, cumpridor dos meus deveres, não atropelarei a ordem pública e nem criarei fatos inverídicos quanto aos relatos.
- Aguardarei conclusão das investigações, embora já saiba dos resultados porque jamais me permiti qualquer irregularidade no exercício das minhas funções públicas.
- Também esclareço que não se pode denunciar, manchar a honra pessoas sem ser responsabilizado. Por isso, adiante tomarei as medidas que o direito me reserva, pois ao mesmo tempo em que o MP deve primar pelo Estado Democrático de Direito deve preservar a honra e imagem das pessoas, até prova em contrário.
- Por isso peço a esse jornal que publique esta nota em respeito aos princípios e fundamentos da Democracia e principalmente para que se faça justiça.
Luiz Eduardo CheidaDeputado Estadual
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