A Justiça atendeu pedido do prefeito de Quatiguá - no Norte Pioneiro -, Luís Fernando Dolenz (PSDB) e anulou nesta sexta-feira (11) o decreto legislativo que o afastava da prefeitura pelo período de 180 dias. A liminar da juíza Fabiana Cristina Ferrari, de Joaquim Távora, o manteve no cargo que deu prazo de 10 dias até que os vereadores apresentem a justificativa para o afastamento. Só depois de analisar os argumentos dos vereadores é que a juíza vai decretar a sua sentença que pode manter ou afastar o prefeito.
A decisão também anulou a cerimônia de posse da vice-prefeita Vilma Negrini (PSDB) no cargo de Dolenz que estava marcada para 17h30 desta sexta-feira. Desde esta quinta, 10, a vice-prefeita, que é aliada política de Dolenz e que também ocupa o cargo de secretária de Saúde do município, estava sendo procurada para ser notificada, mas a informação que os oficiais de justiça tinham é que ela havia deixado a cidade e estaria em Londrina, a cerca de 200 quilômetros de Quatiguá, numa tentativa de para não ser obrigada a assumir o cargo.
O presidente da Câmara de Vereadores de Quatiguá, Chrystian Coser (PROS) disse que a sessão que daria posse à vice-prefeita já tinha sido cancelada horas antes da liminar ser concedida justamente porque a vice-prefeita não havia sido notificada. O vereador também justificou que ainda não havia sido notificado da decisão e não conhecia o teor da liminar que anulou o decreto de afastamento do prefeito. "Virou uma briga jurídica. Assim como eles buscaram a Justiça, nós vamos fazer o mesmo", garantiu.
A Justiça já havia concedido uma liminar favorável a Fernando Dolenz na quarta-feira (9) ao adiou a primeira tentativa de empossar Vilma Negrini minutos antes da cerimônia ser iniciada. O prefeito Luís Fernando Dolenz foi afastado do cargo depois que os vereadores da cidade aprovaram um pedido feito por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar irregularidades no único hospital da cidade e que recebe subvenção da prefeitura.
De acordo com o decreto de afastamento, Dolenz deveria ficar fora da prefeitura por 180 dias até que a CPI conclua as investigações sobre supostas irregularidades que estariam sendo cometidas no Hospital São Vicente de Paulo, que era administrado pela sua filha, Isabella Dolenz.
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