O candidato derrotado a vice-presidente Indio da Costa, anunciou ontem sua filiação ao recém-criado Partido Social Democrático (PSD), que tem como fundador o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. A saída de Indio do Democratas ocorreu após desavenças com o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, seu padrinho político. Apesar do novo partido já ter manifestado que apoiará as atuais administrações do governo estadual e municipal do Rio, comandadas por peemedebistas aliados do governo federal, Indio garante que continuará empunhando o tacape da oposição.
Para pensar...
"Se parlamentares falam dessa forma, e querendo ou não estão aqui como representantes do povo, estão induzindo a população a terem esse tipo de política preconceituosa, de racismo, de tentar excluir os que pensam diferente ou têm uma cor diferente."
Paulo Paim, senador (PT-RS) sobre o episódio envolvendo o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Ponto
O Senado vai investigar denúncia de que servidores da Casa registram a frequência por meio do controle de ponto eletrônico, mas não cumprem a jornada de trabalho prevista. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), prometeu instaurar sindicância se a fraude for comprovada. Reportagem do Jornal Nacional mostrou que servidores batem o ponto na instituição às 8 h, mas retornam para casa.
Lobby 1
Na esperança de desenterrar o debate sobre a regulamentação do lobby, o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) apresentou o Projeto de Resolução 14/2011 criando normas para a atuação de entidades privadas no acompanhamento de matérias legislativas que tramitam na Câmara. O deputado defende a transparência das atividades de lobby, mas aponta resistência de determinados setores para a regulamentação da atividade.
Lobby 2
Embora queira regulamentar a atividade, mendes defende a atividade dos lobistas. Para ele, os parlamentares precisam ouvir diversos setores, para conseguir "a média do pensamento da sociedade brasileira".
Prisão de eleitores
O deputado federal Jonas Donizette (PSB-SP) quer ampliar a possibilidade de prisões de eleitores nos cinco dias que antecedem o período eleitoral. Uma proposta apresentada pelo parlamentar amplia a possibilidade de prisão para qualquer eleitor que seja alvo de sentença criminal condenatória ou para o qual haja mandado de prisão expedido por juiz.
Números
10 dias - é o tempo que o eleitor que deixou de votar nas três últimas eleições ainda tem para regularizar sua situação na Justiça Eleitoral. O prazo para justificar as faltas acaba no dia 14.
1,4 milhão de cidadãos podem ter o título de eleitor cancelado porque não compareceram aos cartórios eleitorais para regularizar a situação, de acordo com o TSE. Quem não regularizar o documento, além de perder o cadastro na Justiça Eleitoral, poderá ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público, obter certos tipos de empréstimos e inscrição e se prejudicar em nomeações em concurso público.
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