A sequência de revelações sobre as contas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Suíça, levaram os dois maiores partidos de oposição a ampliar a distância do peemedebista. Dirigentes do PSDB e do DEM dizem que a publicação da assinatura de Cunha na abertura das contas deixam o deputado em uma “situação muito difícil” de explicar.
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Para o senador Agripino Maia (RN), presidente nacional do DEM, “para quem dizia que as contas não existiam, de fato as coisas ficam agora muito difíceis de serem explicadas”.
No PSDB, a ordem de Aécio Neves (MG), dirigente nacional da sigla, é continuar defendendo publicamente o afastamento de Cunha da Presidência da Câmara para que ele possa se defender das acusações.
Há, no entanto, em outros partidos que trabalham pela instalação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, um sentimento de que é preciso “poupar” Cunha, para obter “um bem maior”, que é o afastamento da petista.
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