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Paulo Pereira:  ajuda de assessores emprestados | Laycer Tomaz/Ag. Câmara
Paulo Pereira: ajuda de assessores emprestados| Foto: Laycer Tomaz/Ag. Câmara

Os novos partidos Solida­­riedade e Pros (Partido Republicano da Ordem Social) só devem contar com um quadro de funcionários na Câmara dos Deputados em 2014. A articulação das legendas recém-criadas não teve resultado: o comando da Casa rejeitou a proposta de criação de cargos, argumentando que não há previsão orçamentária para atender a demanda.

A expectativa das legendas era conquistar pelo menos 20 funcionários. Eles seriam indicados para trabalhar principalmente no plenário, auxiliando as bancadas em votações. Em contrapartida, as siglas asseguraram gabinetes que devem ser entregues em 15 dias e também a permanência de seus deputados nas atuais comissões para as quais foram indicados pelos antigos partidos.

Segundo líderes dos dois partidos, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se comprometeu a remanejar servidores da Casa até a questão ser resolvida em 2014.

Com 20 deputados, o Solidariedade deve contar nos próximos três meses com cinco funcionários. As lideranças de partidos com bancadas que variam entre 22 e 30 deputados têm direito a 68 funcionários cada. "Isso dificulta nossa atuação na Casa. Nessa primeira semana tive que recorrer a assessores emprestados de outros partidos para resolver questões durante as votações", disse o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira (SP).

Já o Pros, que filiou 17 parlamentares, espera a indicação de até dez auxiliares para trabalharem até o fim do ano. Pelas regras da Câmara, lideranças de siglas com bancadas entre 17 e 21 deputados podem requerer até 51 cargos.

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