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Deputados federais tomaram posse ontem: paranaenses prometem lutar por suas demandas | Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados
Deputados federais tomaram posse ontem: paranaenses prometem lutar por suas demandas| Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados

Curiosidades

Veja fatos que chamaram a atenção ontem no Congresso:

Bolão parlamentar

Em festa regada a champanhe francês, camarão e lagosta, os aliados de Eduardo Cunha fizeram um bolão, no sábado, sobre o resultado da disputa. Cada apostador pagou R$ 50 e deu seu palpite para o placar da eleição de ontem.

Atrasadinho

O líder tucano na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), chegou atrasado à cerimônia que começou às 10h10 de ontem e teve de ser empossado sozinho, após os colegas.

Batman do Rio

Cerca de 20 pessoas participaram de um protesto na parte externa do Congresso contra a corrupção, pedindo intervenção militar no Brasil e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O manifestante mais famoso era o "Batman do Rio", Eron Melo, que já foi preso em um protesto no Rio ano passado por se recusar a tirar a máscara. Calado, ele apenas segurava um cartaz que dizia: "Dilma, seu tempo está acabando. A Lava Jato está chegando".

Foto proibida

Após boatos de que haveria uma movimentação para fraudar a votação secreta para a presidência da Câmara, os líderes partidários assinaram uma resolução proibindo parlamentares de filmar ou tirar foto de seus votos. No total, foram espalhadas 14 cabines pelo plenário.

Pau de selfie

Ao fim da cerimônia de posse dos 513 deputados federais, as tribunas, locais de onde os parlamentares fazem os discursos, foram disputadas por parentes e amigos dos congressistas. Fingindo que estavam discursando ou mesmo assinando papeis, todos queriam fazer um registro, sobretudo com uso de pau de selfie. Já os deputados novatos preferiram tirar fotos sentados na cadeira de presidente da Casa.

Palhaço no Congresso

No segundo mandato como deputado federal, Tiririca (PR-SP) disse que circo é mais organizado que a Câmara. Ele afirmou que "ficou meio maluco" quando chegou no Congresso. "Nos três primeiros meses foi difícil. Você vem de outra escola, chega aqui e assusta. O circo é coisa organizadinha, tem hora para entrar e para sair. Aí chega aqui, o cara está discursando e neguinho não está nem aí. Até você entender que funciona assim..."

De canela

Depois de anunciar seu voto em Renan Calheiros, contrariando a orientação de seu partido, o senador Romário (PSB-RJ) voltou atrás e decidiu apoiar a candidatura de Luiz Henrique, que acabou derrotado.

Ficou de fora

Por três minutos de atraso e faltando apenas uma assinatura − os partidos teriam que entregar as assinaturas de seus deputados até às 13h30 −, o PDT ficou fora do bloco do PT na Câmara, segundo maior da Casa. O número de parlamentares determina a força de cada bloco na escolha das 11 vagas da Mesa Diretora.

Noiva tem preferência

Com casamento marcado para às 19h30 de ontem, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) furou fila e votou nas eleições para a presidência do Senado antes dos colegas. A ministra licenciada da Agricultura disse que ainda tinha "tudo por fazer" ao deixar às pressas o plenário. Ela se preparou para a maratona de eventos seguindo a dieta do Dr. Ravenna, a mesma adotada por Dilma Rousseff para a posse presidencial. A dieta corta alimentos como farinha branca, doces e carboidratos.

  • Batman do Rio protestou contra a presidente Dilma Rousseff
  • Kátia Abreu se casou depois de tomar posse no Senado

A nova bancada paranaense na Câmara Federal teve uma renovação de 40%, abaixo da média nacional de 43,5%. Dos 30 deputados federais do estado, 12 não exerceram mandato na legislatura passada. O grupo inclui a mais votada, Christiane Yared (PTN).

"Sinto um peso enorme nas costas", disse Christiane, que recebeu 200,1 mil votos. "Ao mesmo tempo, acho que dá para fazer muita coisa. Dinheiro este país tem, falta saber usar."

Ela disse que vai priorizar duas propostas. A primeira é a instalação de uma unidade do hospital Sarah Kubitscheck em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A outra é o endurecimento das punições a motoristas que provoquem acidentes de trânsito. O filho de Christiane, Gilmar, morreu em um acidente que envolveu o ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, em 2009.

Dentre os novatos com experiência na política estão o ex-presidente da Assembleia Legislativa Valdir Rossoni (PSDB), o ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB), e o ex-deputado estadual Enio Verri (PT). "Aqui o jogo é bem diferente e mais amplo do que se faz na Assembleia. Tem que se esforçar muito para se destacar", diz Verri, que ontem já estava engajado como cabo eleitoral de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Casa.

Rossoni disse que pretende ser um "carrapato que vai incomodar o governo Dilma". Apesar da mudança para Brasília, o parlamentar afirmou que gostaria de ter permanecido no Paraná como secretário do governo Beto Richa (PSDB). Segundo ele, a nomeação só não saiu por boicote de ex-colegas.

"Eu não saberia dizer se foi perseguição, mas foi má vontade dos políticos do Paraná. Quando perdemos as eleições para presidente da República, eu conversei com o governador e disse que gostaria de ficar no Paraná. O que eu senti foi uma movimentação muito forte e acho que os deputados [estaduais] fizeram pressão para que eu não fosse secretário", disse. Rossoni era cotado para assumir a chefia da Casa Civil, mas o escolhido para o cargo foi o ex-deputado federal Eduardo Sciarra (PSD), que coordenou a campanha à reeleição de Richa.

Paraná terá dois deputados na Mesa Diretora da Câmara

Agência O Globo

Os deputados paranaenses Alex Canziani (PTB) e Fernando Giacobo (PR) vão integrar a nova Mesa Diretora da Câmara Federal. Canziani concorreu sozinho e foi eleito com 457 votos para a Quarta Secretaria, que gerencia os apartamentos funcionais dos parlamentares. Giacobo disputou contra o colega de partido Lúcio Vale (PA) e teve 322 votos contra 158 na disputa pela Segunda Vice-Presidência. O último paranaense a ocupar um posto na Mesa foi o ex-deputado André Vargas (sem partido), na função de primeiro vice-presidente.

Canziani e Giacobo apoiaram Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência, mas o PR estava oficialmente na chapa de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Inicialmente, Giacobo planejava disputar o cargo de segundo secretário, mas mudou na última hora porque, pela proporcionalidade das bancadas, coube ao PR ocupar a Segunda Vice-Presidência. Pelo regimento interno da Câmara, Giacobo assume o comando da Casa nas ausências do presidente e do primeiro vice.

Benesses

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