A CPI dos Grampos, que vai investigar as escutas clandestinas ilegais feitas pelo policial civil preso Délcio Rasera, deve começar a funcionar na próxima semana. O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), retornou ontem ao cargo e disse que vai conduzir o processo. Na segunda-feira será aberto prazo de 48 horas para os partidos indicarem os representantes para a CPI. "Se ninguém indicar eu mesmo vou escolher os membros", afirmou.
O prazo para as bancadas apresentaresm os nomes dos deputados que vão compor a comissão terminou na segunda-feira, mas nenhum partido indicou deputados. O novo prazo vai até quarta-feira. Para Hermas Brandão, a CPI é uma prerrogativa dos deputados e não foi instalada antes por causa da campanha eleitoral. "Tudo o que a Casa puder investigar é importante para dar conhecimento à sociedade", diz.
O autor do pedido de CPI, Valdir Rossoni (PSDB), espera a indicação do seu nome pelo líder da bancada, Nélson Garcia. Outro defensor da investigação, José Domingos Scarpelini (PSB), também quer fazer parte da comissão. Os deputados governistas negam qualquer relação do governo com o grampo, mas também pretendem participar da CPI.
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