Inicialmente prevista para ser votada nesta terça-feira (6) no plenário do Senado, a lei do abuso de autoridade tem o apoio do senador Jorge Viana (PT-AC), substituto de Renan Calheiros (PMDB-AL) na Presidência do Senado.
Em pronunciamento da tribuna da Casa, há duas semanas, o petista disse que a atualização da lei é necessária, uma vez que ela data da época da Ditadura Militar (1965) e estaria defasada. Segundo o parlamentar, o país inteiro está unido contra quem faz mau uso da autoridade.
Sucessor de Renan no comando do Senado já defendeu ‘confrontar’ a Lava Jato
Leia a matéria completaAfirmando que o tema precisa ser desmistificado, Viana defendeu que o projeto não é contra autoridades “de um poder ou de outro”, mas contra todas as autoridades que cometam abuso no exercício do cargo.
Ele disse que o texto precisa ser aperfeiçoado, preservando as garantias de quem tem a prerrogativa constitucional de “nos julgar a todos, fazendo valer e cumprir a Constituição e as leis”.
“É uma salvaguarda para quem tem o papel de operar a legislação e a própria Constituição, preservando a condição plena de trabalho. Todos os países do mundo têm leis como essa, enquanto a nossa está vencida, defasada, com vício de origem”, argumentou o petista.
“Eu estranho alguém se posicionar contra uma lei que tenta pôr fim a qualquer abuso de autoridade, porque quem fica contra uma lei dessas está defendendo o abuso de autoridade. Simples assim.”
Pacote anticorrupção
O posicionamento do senador Jorge Viana (PT-AC) a respeito da desfiguração promovida pela Câmara nas “Dez Medidas de Combate à Corrupção” ainda é um mistério.
Por enquanto, o parlamentar ainda não se manifestou sobre o assunto, seja da tribuna do Senado ou nas redes sociais. Na última quarta-feira (30), por exemplo, quando a Casa rejeitou o regime de urgência para a tramitação da matéria, o petista estava ausente do plenário.
Além disso, o “Mapa das Dez Medidas”, feito pelo movimento Vem Pra Rua na internet, registra o posicionamento de Viana como indeciso.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Saúde de Lula ameaça estabilidade do Governo em momento crítico; acompanhe o Sem Rodeios
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião