A repaginada que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu na aparência, já de olho em sua face eleitoral para 2010, inspira o artista plástico espanhol Victor de Quadras, de 24 anos. Com base em fotografias, ele está esculpindo em argila o molde para máscaras de carnaval com as novas feições da ministra, com menos rugas após uma operação plástica que lhe suavizou e rejuvenesceu o rosto e novo corte de cabelo. Mas a máscara da nova Dilma não deverá ser vendida agora, somente no carnaval do ano que vem. O tempo é curto, e mesmo as máscaras da Dilma antiga, com óculos fundo de garrafa e cabelo mais convencional, não vendem bem.
"A versão antiga da Dilma não tem boa saída. Estamos fazendo uma aposta para 2010", diz Olga Valles, dona da fábrica de máscaras Condal, em São Gonçalo, no Grande Rio, onde o adereço será fabricado.
Enquanto Dilma deverá esperar mais um ano para cair no samba, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, é presença garantida no carnaval carioca de 2009. Diferentemente da ministra, o primeiro afrodescendente eleito para presidir os EUA é campeão de vendas. Já foram produzidas pela empresa 10 mil máscaras do político norte-americano: 5 mil exportadas para a Espanha, 3 mil vendidas para o comércio fluminense e outras 2 mil prestes a serem distribuídas.
Dilma não deve ficar chateada por não estar entre as máscaras mais procuradas. Nesse quesito, faz companhia ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. "Isso costuma acontecer no início dos mandatos. (O ex-prefeito) Cesar Maia (DEM) também não vendeu bem logo depois da posse. Quando a popularidade começa a cair, as vendas sobem", diz Olga.
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