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A irmã Dorothy, 73 anos, quando assassinada, trabalhava em um projeto social na cidade de Anapu (PA), em área reivindicada pelo fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, conhecido como Bida.

12 de fevereiro - A freira é morta com seis tiros por dois pistoleiros, supostamente contratados por Amair Fejoli da Cunha, o Tato, a mando do fazendeiro Bida. No dia seguinte, Bida, Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, e Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, têm a prisão preventiva decretada.

19 de fevereiro - Amair Fejoli da Cunha, conhecido como Tato, se entrega à polícia. Segundo as autoridades ele teria sido o intermediário entre o fazendeiro e os pistoleiros. No dia seguinte, a polícia Fogoió, que confessa sua participação na morte da missionária.

21 de fevereiro - Ocorre a prisão pela polícia Civil do Pará e Federal de Uilquelano de Souza Pinto, o Eduardo, acusado de ser um dos pistoleiros contratados para matar a freira. O governo envia o exército à região de Anapu para controlar os focos da tensão no estado.

11 de março - O promotor do Ministério Público do Pará, Lauro Freitas Junior, afirmou que houve um consórcio entre os fazendeiros no caso Dorothy. Pouco tempo depois, mais um fazendeiro acusado de envolvimento no crime é preso, Reginaldo Farias Galvão, o Taradão.

16 de março - Após terem dito que Bida era inocente, Fogoió e Clodoaldo afirmam que mentiram porque foram convencidos por Tato a inocentar o fazendeiro sob a promessa de receber mil reais por mês para ajudar sua mãe. No dia 27, Bida se entrega à polícia e nega envolvimento no crime.

9 de dezembro - Julgamento de Fogoió e Eduardo, pistoleiros acusados de matar a freira. Desde o dia anterior, mais de mil manifestantes acampam em frente ao Tribunal de Justiça do Pará em apoio à causa da Irmã Dorothy. Os irmãos da missionária, Marguerite e David acompanham o julgamento.

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