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Notas Políticas

O bloco do pó

Zezé Perrela, senador (PDT-MG) | Pedro França/Agência Senado
Zezé Perrela, senador (PDT-MG) (Foto: Pedro França/Agência Senado)
Rafael Greca e Roberto Requião (PMDB-PR), senador |

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Rafael Greca e Roberto Requião (PMDB-PR), senador

Composição vencedora do principal concurso de marchinhas de carnaval de Minas Gerais, o "Bloco do Pó Royal" está na boca do povo nas ruas de Belo Horizonte. A música é uma sátira ao caso do helicóptero da família do senador Zezé Perrela (PDT-MG, foto), que foi flagrado com quase meia tonelada de cocaína no Espírito Santo no fim do ano passado. Apesar de o clipe da música disponível na internet ressaltar, no início, que se trata de uma história fictícia, o refrão "o pó rela no pé, o pé rela no pó" brinca com as sílabas do nome do parlamentar envolvido no escândalo. Outras partes da marchinha – como "deixaram o pó Royal cair no chão" e "o pó chegou voando no salão" – fazem referência à droga transportada no helicóptero, conferindo o tom crítico da música. "A marchinha surgiu da indignação [sobre o fato]. Foi automático", diz Vitor Velloso, um dos intérpretes da canção.

Regalias 1

O governo do Distrito Federal tem de enviar até a próxima sexta-feira esclarecimentos para a Vara de Execuções Penais sobre supostas "regalias" que os condenados do mensalão estariam recebendo na Penitenciária da Papuda, onde cumprem pena desde novembro. Com base nas informações repassadas pelo governo, o juiz da Vara, Bruno André Silva Ribeiro, decidirá se transfere os condenados para presídios federais.

Regalias 2

As supostas regalias recebidas pelo ex-ministro José Dirceu e pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares iriam desde autorização para receber visitas fora do horário até o direito a uma feijoada. Na terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal pediu rigor nas investigações e recomendou, caso os privilégios sejam comprovados, que os condenados sejam transferidos para presídios federais.

Feriados na Copa

Representantes de entidades empresariais estiveram na semana passada na Câmara de Curitiba para pedir aos vereadores da Comissão Especial da Copa que não decretem feriados nos dias de jogos na cidade. Os empresários alegam que os feriados representam prejuízo para patrões e trabalhadores. Os vereadores avaliam ainda promover uma audiência pública para ouvir os interessados antes de tomar uma decisão. A convocação da audiência chegou a ser colocada em pauta. Mas, como não havia quórum suficiente na reunião na semana passada – apenas três dos nove componentes da comissão estavam presentes –, a votação ficou para depois do carnaval. Se aprovada, a audiência pública deve ser realizada ainda na primeira quinzena deste mês.

Colaboraram: Katna Baran e Laura Beal Bordin.

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