O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, afirma que o "pacote de maldades" do governador Beto Richa deve gerar desemprego e inflação. "Primeiro [as demissões] acontecerão no comércio e depois em outros setores", afirma. Campagnolo acredita que o risco de a inflação aumentar também é "iminente".
O presidente da Fiep participou ontem, junto com integrantes do G7 grupo das principais entidades do setor produtivo paranaense de uma reunião com Richa; o presidente da Assembleia, Valdir Rossoni; e futuro secretário estadual de Finanças, Mauro Ricardo Costa, apontado como o mentor do tarifaço. Segundo Campagnolo, os empresários não tiveram sucesso ao oferecer propostas ao projeto. "O governador nos ouviu, mas permaneceu irredutível", disse. Richa recuou apenas na oneração sobre os 12 produtos da cesta básica e sobre medidas para empresas enquadradas no Simples. "É um ato de irresponsabilidade isso [o reajuste de impostos] não estar sendo discutido com o tempo e maturidade que o tema exige", criticou Campagnolo.
Repúdio
Outras entidades também se posicionaram contra o projeto do governo. A Seccional Paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) divulgou uma nota de repúdio ao aumento de impostos.
O Sindicato dos Servidores do Detran também repudiou a medida que pretende taxar em 11% os aposentados do estado acima do teto do INSS.
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