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Por mais que insista na tese de que só "citará" o nome de Lula no seu relatório, Osmar Serraglio (PMDB-PR) não consegue acalmar o governo. O Planalto vê no gesto a janela para, em ano eleitoral, a oposição ameaçar o presidente com um impeachment. Vale o escrito – Um deputado da oposição resume: "Se o Serraglio escrever que Lula foi negligente, como ele vem dizendo, é possível caracterizar crime de responsabilidade por omissão do presidente". Capítulos finais – O relatório final, previsto para ser lido em março, está sendo organizado a partir de cinco principais vetores: Correios, valerioduto, IRB, fundos de pensão e propostas para o futuro. Para não esquecer – A assessoria técnica da CPI dos Correios fez uma lista de prioridades e de perguntas que não podem deixar de ser respondidas no relatório final. Ficam num quadro fixado na parede da batcaverna. Terreno definido – Análise de um dos deputados na fila de cassações sobre o resultado do Conselho de Ética pela cassação de Roberto Brant (PFL) e Professor Luizinho (PT): Nessa instância, não há mais acordo, ninguém mais sai vivo. A batalha será no plenário. Falta muito – Balanço parcial da campanha de arrecadação feita pelo PT para cobrir as dívidas do partido. No Congresso, dos 93 deputados, só 25 atingiram total ou parcialmente a meta de doar R$ 10 mil. Dos senadores, só 4.

Máquina registradora – O senador Aloízio Mercadante, líder do governo, foi o recordista de arrecadação entre os parlamentares petistas: levantou R$ 800 mil com um jantar realizado na capital paulista e pedidos a seus correligionários.

Olho vivo – Antes de se pronunciar em favor de José Serra ou de Geraldo Alckmin, Fer-nando Henrique Cardoso pretende esfriar o ânimo do PFL. O ex-presidente acha que o partido de César Maia trabalha a pleno vapor para impor sua agenda em ano eleitoral aos tucanos. Área delicada – Em ritmo de campanha, o tucano Geraldo Alckmin anuncia hoje queda de 50% nos homicídios no estado desde 1999, acompanhada de aumento da expectativa de vida: 71,5 anos em 2000 para 73,1 anos em 2004. Tô nessa – Num almoço em sua casa com amigos e simpatizantes na tarde de sábado, o economista e ex-presidente do BNDES Carlos Lessa deixou claro que irá disputar a vaga de candidato ao governo do estado no PMDB com o senador Sérgio Cabral Filho. Carona – O deputado estadual Romeu Tuma Jr. (PMDB) tenta costurar o seu pai, o senador pefelista Romeu Tuma, como vice na chapa peemedebista de Quércia em SP. Fogo quase amigo 1 – A liberação das coligações fez com que o PT de Pernambuco começasse a bombardear Eduardo Campos. Aliados de Humberto Costa reclamam do que chamam de monopólio do presidente do PSB. Fogo quase amigo 2 – Campos tem cargos nos Correios e em braços do Ministério de Ciência e Tecnologia. A amigos, Costa reclama: Não tinha nada sob a justificativa de que estava na Saúde. Só que deixei de ser ministro.’ Novos horizontes – O ministro do Esporte Agnelo Queiroz (PC do DF) cansou de esperar pelo apoio do PT e procura um candidato a vice-governador no PTB. O mais cotado é Jofran Frejat, que foi secretário de Saúde de Joaquim Roriz.

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TIROTEIO

* Do deputado estadual Ênio Tatto (PT-SP) sobre as viagens de Geraldo Alckmin para promover sua pré-candidatura a presidente da República:

– Aviso aos milhões de cidadãos paulistas: apertem os cintos, o governador sumiu.

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