O que de novo uma estreante poderá agregar à Câmara Municipal?
Em primeiro lugar, uma ideologia de uma política dinâmica. Essa é uma inovação que temos que implementar. Pensando não só nas ações de assistência ou de resultado imediato, mas sim no futuro de Curitiba. Temos que ter um dinamismo muito maior, e não só para um bairro ou para um segmento, tenho que trabalhar para todos os curitibanos.
Quais serão as suas prioridades?
A minha bandeira é na área dos Direitos Humanos, área em que me especializei. Meu primeiro projeto será criar na cidade uma Comissão Municipal dos Direitos Humanos. Na área da cultura, temos propostas para incentivar o trabalho dos artistas locais. E quanto à educação, faremos intercâmbios para trocar experiências com outros países, nos quais as escolas públicas são modelos de educação.
Durante a campanha você recebeu o apoio de Beto Richa...
O PPS se colocou na base de apoio do prefeito, porque existe uma frente nacional de coligação entre os partidos. Viemos para somar em uma administração que está indo bem e que a população aprova. Mas o PPS tem uma ideologia própria. Desde que ele (Beto Richa) cumpra com os aspectos que acreditamos serem justos para a comunidade de Curitiba, estaremos sempre juntos. Mas a partir do momento que discordarmos, criaremos a nossa independência. O nosso compromisso é com a comunidade, e não com o prefeito ou com a oposição a ele. (FL)