O presidente interino Michel Temer, que foi notificado do afastamento de Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira (12), oficializa a posse de 21 ministros para o novo governo. A cerimônia acontece no Palácio do Planalto.
Temer aproveita o evento para fazer o primeiro pronunciamento à frente do cargo máximo da República e comunicar à população brasileira quais as frentes de atuação para a recuperação econômica do país.
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Saída de Dilma
A presidente Dilma Rousseff foi notificada da decisão do Senado no fim da manhã desta quinta-feira (12). Agora, ela está oficialmente afastada da presidência. Seguindo o protocolo, logo em seguida, Michel Temer recebeu no Palácio Jaburu a notificação informando que assume interinamente o comando do país.
Logo após a notificação, Dilma Rousseff fez uma declaração no Salão Leste do Palácio do Planalto. A presidente afastada Dilma Rousseff reconheceu erros e afirmou que o que mais dói neste momento é a “dor da injustiça”. “Posso ter comido erros, mas não cometi crimes”, disse.
Ao deixar o Palácio do Planalto, Dilma foi recebida por um grande número de apoiadores. Dali, seguiu, acompanhada por Lula e alguns ministros até o Palácio da Alvorada, residência oficial que continuará ocupando.
Tribunal no Senado
À tarde, em outra etapa, Lewandowski vai ao Senado para discutir já a nova fase do processo. É que, com a admissibilidade aprovada, entra na segunda fase do processo, onde as ações do processo serão comandadas pelo presidente do Supremo, como ocorreu em 1992.
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Ajuda de Deus
O presidente interino conclui seu discurso pedindo a ajuda de Deus para "os desafios que temos em frente".
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Ordem e Progresso
"A expressão da nossa bandeira não poderia ser mais atual como se hoje tivesse sido redigida", diz o presidente em exercício.
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Harmonia entre poderes
Michel Temer defende a autonomia de cada um dos poderes.
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Liturgia
Michel Temer pede respeito às instituições e que seja observada a "liturgia" nas questões institucionais.
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Sobriedade
Michel temer afirmou que gostaria de ter feito uma cerimônia com a maior sobriedade possível. "Não é o momento para celebrações, mas de uma profunda reflexão".
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Instabilidade política
Temer defende a paz e a resolução de conflitos de forma pacífica, com respeito aos direitos fundamentais - sem instabilidade política.
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Desemprego
O principal objetivo do governo, de acordo com Temer, é o de reduzir o desemprego. "Nós vemos o desespero dos brasileiros em um país que conta com tantas possibilidades, mas não consegue uma política econômica capaz de gerir esses recursos".
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Inflação
O presidente interino disse que é preciso remover a incerteza da inflação que paira no país. "Todos estão de olho no Brasil".
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"Obviedades"
Temer disse que algumas pessoas esquecem, ao longo do tempo, de conceitos fundamentais. Como a "democracia", mas a "democracia da eficiência".
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Equlibrar contas e reduzir ministérios
"Governo deve reduzir a máquina pública", afirmou.
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Lava Jato
" A Lava Jato tornou-se referência, deve seguir e merece ser protegida", afirmou Temer.
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Governabilidade
O país precisa de apoio do Congresso e "do povo", afirma Temer, para dar certo.
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Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
O pronunciamento de Temer lembra as falas da própria chapa Dilma/Temer na campanha eleitoral de 2014: "Manter o que deu certo, mas melhorar".
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"Bases para o futuro"
"Estados e municípios precisam ganhar autonomia verdadeira, sob a égide de uma federação real", defende Temer. Ela quer ainda levar para frente as reformas trabalhista e previdenciária, para garantir o pagamento das aposentadorias e a geração de empregos.
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A confusão na rampa ocorreu exatamente no momento em que Temer iniciava a sua fala, na qual reforçava que preferia uma cerimônia "discreta".
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Constituição
"Nenhuma dessas reformas ele julga necessárias alterará os direitos adquiridos", garantiu Michel Temer. E prometeu seguir o 'livrinho', a Constituição Federal.
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Programas sociais mantidos
Temer confirmou que manterá o Bolsa Família, o Pronatec, o Minha Casa Minha Vida e outros dos programas sociais em andamento.
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Confusão na rampa!
Um grupo de mulheres se livrou das grades que cercavam a rampa principal do Palácio do Planalto e, em protesto, deitaram no local. Os seguranças estão tirando os manifestantes dali. Convidados de Temer aqui no segundo andar do prédio correram para as janelas.
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Parceria com a iniciativa privada
"O Estado precisa cuidar da segurança, da saúde e da educação. O restante pode ser compartilhado com a iniciativa privada", disse Temer.
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Credibilidade
"Precisamos resgatar a credibilidade no Brasil", reafirmou Temer. O presidente interino disse que fará parcerias público-privadas para gerar empregos e melhorar a economia.
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Diálogo
O primeiro passo para enfrentar os desafios é o "diálogo", repete Temer. "Ninguém tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar".
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Confiança e salvação
"É urgente fazer um governo de salvação nacional", diz Temer.
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Discurso de Temer
"Eu vejo entusiasmo", diz Temer. E "vitalidade na nossa democracia".
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Pronunciamento
Daqui a pouco, Michel Temer fará um pronunciamento. Temer deve falar da necessidade de recuperar a economia e que, para isso, serão precisas medidas duras.
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Parlamentares de variadas legendas prestigiam a posse dos ministros de Temer. Alguns não entravam há anos no Salão Leste do Palácio do Planalto.
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Parlamentares de variadas legendas prestigiam a posse dos ministros de Temer. Ao todo, nove partidos políticos - PMDB, DEM, PTB, PSDB, PP, PSD, PR, PPS e PSB - terão representação no Executivo.
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Equipe de ministros
Confira aqui quem são os ministros de Temer.
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Um a um
Cada um dos ministros é chamado para assumir a sua pasta. Todos são homens.
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Casa Civil
Eliseu Padilha (PMDB) assume a pasta da Casa Civil.
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Ironia
Um protesto inusitado agora há pouco no Salão Leste. Os cinegrafistas e fotógrafos posicionados para registrar a chegada de Temer estavam reclamando, sem sucesso, dos convidados que, logo à frente, se levantavam para tirar fotos, atrapalhando a visão. De repente, em protesto contra a situação, cinegrafistas e fotógrafos começaram a gritar: "Não vai ter foto! Não vai ter foto!", em referência ao propalado "Não vai ter golpe! Não vai ter golpe!". Repórteres aplaudiram em apoio.
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Fogos de artifício
Daqui do Palácio do Planalto, é possível escutar fogos de artifício. Cerimônia de posse começou.
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Sergio Moro
Moro diz que é preciso tratar questões políticas sem ódio no coração.
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Protesto inusitado
Um protesto inusitado agora há pouco no Salão Leste. Os cinegrafistas e fotógrafos posicionados para registrar a chegada de Temer estavam reclamando, sem sucesso, dos convidados que, logo à frente, se levantavam para tirar fotos, atrapalhando a visão. De repente, em protesto contra a situação, cinegrafistas e fotógrafos começaram a gritar: "Não vai ter golpe! Não vai ter golpe!". Repórteres aplaudiram.
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"Dentro de instantes, o presidente da República", anuncia o cerimonialista, no Salão Leste, no segundo andar do Palácio do Planalto. O clima é diferente do momento registrado horas antes, quando a presidente afastada Dilma Rousseff fazia um último pronunciamento antes de seguir ao Palácio do Alvorada, onde manterá uma estrutura de gabinete, durante os 180 dias de julgamento.
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"Clima festivo"
Salão Leste movimentado. Dezenas de autoridades já chegaram. Do lado de fora, há um grupo de mulheres que "se acorrentou" nas grades instaladas em frente ao Palácio do Planalto, em protesto contra o governo interino de Temer.
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O senador José Serra (PSDB-SP) acaba de entrar no Salão Leste. Evitou a imprensa.
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Aécio Neves chegou no Palácio do Planalto ao lado do líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que tomará posse como ministro das Cidades.
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"Nossa, faz tanto tempo que não entro aqui...", comentou um dos aliados de Temer, logo ao entrar no Salão Leste.
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Um grupo de líderes do PSDB, como o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, acaba de entrar no Salão Leste do Palácio do Planalto. Questionado sobre a ausência de mulheres no primeiro escalão de Temer, Aécio respondeu que era "solidário" à crítica.
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Parlamentares do PMDB e aliados de Michel Temer começam a chegar no Palácio do Planalto. Eles seguem para o Salão Leste, no segundo andar, onde Temer fará um pronunciamento à imprensa e também será realizada a cerimônia de posse dos ministros. É exatamente no mesmo lugar onde a presidente afastada Dilma Rousseff fez seu pronunciamento no início da tarde de hoje (12). Do lado de fora, há um grupo pequeno de manifestantes críticos do governo interino.
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Em instantes
A cerimônia de posse dos novos ministros começará em instantes. Michel Temer fará o primeiro discurso como presidente
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Atraso
Inicialmente previsto para as 16h, discurso de Michel Temer ainda não começou. Novos ministros devem tomar posse às 17h.
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Alerta do "The Economist"
Para a revista britânica The Economist, Temer tem ideias melhores que Dilma, mas faz alerta: "as coisas podem facilmente dar errado" para o novo ocupante do Palácio do Planalto.
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De Renan para Lewandowski
O ato da transferência do comando dos trabalhos do processo de impeachment do Senado para o STF está marcado para 16h.
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Cardozo terá salário de ministro
Com a autorização para continuar a defender Dilma, o ex-ministro-chefe da Advocacia Geral da União, José Eduardo Cardozo, cumprirá quarentena de seis meses e, durante este período, receberá salário de ministro de Estado.
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Na íntegra
Confira como foi o pronunciamento de Dilma Rousseff nesta manhã.
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Manifestantes pró-Dilma gritam palavras de ordem do lado de fora do Palácio do Planalto: "Golpistas, machistas, não passarão!" e "Vem pras urnas, vem pras urnas!".
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Eduardo Cunha
O deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu nas redes sociais às declarações de Dilma Rousseff: "Boa tarde a todos. Apenas uma frase: antes tarde do que nunca".
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Cerca de 100 pessoas se concentram em frente ao Palácio do Planalto agora e prometem protestar contra a chegada do presidente interino Michel Temer (PMDB).
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Obama
A Casa Branca expressou nesta quinta-feira a confiança em que as instituições democráticas do Brasil são suficientemente "sólidas" para enfrentar a crise, depois do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo. O presidente Barack Obama "continua tendo confiança na solidez das instituições democráticas do Brasil para enfrentar a crise política", disse o porta-voz do governo americano, Josh Earnest.
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Reação de Dilma
Mas eu fico com uma cópia?, pergunta Dilma ao assinar intimação do afastamento
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Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será comandante da oposição, diz ex-ministro.
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Dentro do Palácio do Planalto
Dentro do Palácio do Planalto, funcionários trabalham em uma espécie de vácuo administrativo. A presidente afastada Dilma Rousseff já deixou o prédio no início da tarde. O presidente interino Michel Temer ainda não chegou. Por aqui, a previsão é que o peemedebista chegue ao lado dos novos ministros por volta das 17 horas. Dezenas de jornalistas estão à espera.
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Não desistiu ainda
Para impedir cassação, Dilma precisa reverter pelo menos dois votos no Senado.
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Curitiba 2
Grupos pró-Dilma farão protesto contra Michel Temer em Curitiba nesta quinta-feira.
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Curitiba
Confira dez fatos da República de Curitiba que contribuíram para o impeachment.
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Nenhuma mulher
Os ministros designados por Michel Temer são homens, em sua maioria políticos e empresários.
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Artistas
O afastamento de Dilma Rousseff repercutiu entre os artistas. Lobão e Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, comemoraram a decisão. Outros, como os músicos Tico Santa Cruz, do Detonautas e Leoni, se manifestaram contra Michel Temer.
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Amigos íntimos
Cinco ex-ministros votaram pelo afastamento de Dilma Rousseff: Edison Lobão (PMDB-MA), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Marta Suplicy (PMDB-SP).
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Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aliados da presidente Dilma saíram do Palácio do Planalto há cerca de uma hora. Defendem que o governo Temer é ilegítimo e apostam no fracasso da gestão interina para a petista retornar ao cargo. Eles ainda vão definir os próximos passos.
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Nas redes sociais
A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou vídeo nas redes sociais. "Jamais desistirei de lutar" diz. Confira em: https://bit.ly/1s1DZ64
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Suplente assume
Hoje, quem assume uma cadeira na bancada do Paraná na Câmara dos Deputados, no lugar de Ricardo Barros (PP-PR), é o suplente Professor Sergio, do PSC.
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Ricardo Barros
Agora confirmado para o Ministério da Saúde, o deputado federal pelo Paraná Ricardo Barros (PP) ainda não sabe se manterá PEC polêmica. Entenda aqui: https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/de-brasilia/provavel-ministro-da-saude-barros-agora-pode-recuar-de-pec-polemica/
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Um dos principais apoiadores de Dilma Rousseff, o senador Lindberg Farias (PT-RJ) fala sobre o ex-aliado Michel Temer
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Em frente ao Palácio do Planalto, poucos manifestantes pró-Dilma ainda permanecem no local, neste momento. Cartazes com os dizeres "Voltaremos" e flores foram distribuídos durante o ato. Logo quando a presidente Dilma se encaminhava para o térreo do Palácio do Planalto para discursar, houve um pequeno tumulto. Jornalistas que faziam a cobertura foram hostilizados.
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Sem mulheres
Por enquanto, 21 nomes da nova equipe de Temer já foram confirmados. Não há mulheres entre os confirmados. Confira a lista em: https://bit.ly/1rI1Mbo
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Ministro do Paraná
O nome do paranaense Ricardo Barros (PP) foi confirmado para o Ministério da Saúde
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Novos ministros
Temer já passa a atuar como presidente. O peemedebista dá posse aos novos ministros hoje, em cerimônia marcada para as 15h
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Vídeo: Veja como foi a chegada de Dilma ao Pl
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Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
Aqui em frente ao Palácio do Planalto, a presidente Dilma já discursou aos apoiadores. Movimentos indígenas, por moradia e ligados aos direitos das mulheres aparentam ser maioria. Servidores públicos também acompanharam o discurso. Cartazes com os dizeres "Voltaremos" são distribuídos. Manifestantes reclamaram que nem conseguiram ver o ex-presidente Lula no ato.
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No planalto
Apoiadores da presidente afastada levam constituição para o Planalto.
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Novo presidente
Michel Temer (PMDB) anunciou em seu Twitter que já assinou a notificação do Senado. Isso o torna o novo presidente da República, enquanto Dilma fica afastada por até 180 dias.
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Em sua nova fala, Dilma repete muitas coisas que já foram ditas quando fez o pronunciamento aos jornalistas. Ela reforça a tese do golpe e agora cita nominalmente o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e afirma que ele fez uma chantagem contra o governo. "Eu não sou mulher de aceitar esse tipo de chantagem", diz. Ela foi ovacionada pelo público.
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"Um beijo e um abraço pra vocês"
"Hoje pra mim é um dia muito triste, mas vocês conseguem fazer com que a tristeza diminua e que eu tenha aqui um calor, energia e carinho que vocês passam para mim, eu tenho aqui um momento de alegria", fala Dilma ao público que estava a esperando do lado de fora do Palácio do Planalto.
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Fora do Planalto
Dilma foi até o lado de fora do Palácio do Planalto, onde foi recebida por apoiadores.
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Luta
"Sempre vale a pena lutar pela democracia. A democracia é o lado certo da história. Jamais vou desistir de lutar". Foi com essas palavras que Dilma encerrou seu pronunciamento.
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União
Dilma pede que os brasileiros que se opõe ao golpe mantenham-se mobilizados, unidos e em paz. "A luta pela democracia não tem data para terminar. É luta permanente, que exige atenção constante", diz. Em seguida, Dilma afirma que é possível 'vencer o golpe'.
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Democracia
"Lutei a minha vida inteira pela democracia. Aprendi a confiar na capacidade de luta do nosso povo. Já vivi muitas derrotas e vivi muitas vitórias. Confesso que nunca imaginei que seria necessário lutar de novo contra um golpe no nosso país. Nossa democracia jovem não merece isso", diz.
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Dores
Dilma diz que o destino sempre lhe reservou grandes desafios - a dor indizível da tortura, a dor aflitiva da doença e a dor inominável da injustiça que está vivendo, que é fruto de uma farsa jurídica.
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Até o fim
"Tenho orgulho de ser a primeira mulher eleita presidenta do Brasil. Nesses anos, exerci meu mandato de forma digna e honesta. Honrei os votos que recebi. Em nome desses votos e de todo o povo do meu país, foi lutar com todos os instrumentos legais que disponho para exercer o meu mandato até o fim: até o dia 31 de dezembro de 2018", diz.
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Crítica
Dilma diz que o novo governo nasce de um golpe e de um impeachment fraudulento e questiona os próximos passos que serão dados por Temer.
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Fiadora zelosa
"Queria me dirigir a toda a população do meu país, dizendo que o golpe não visa apenas me destituir, destituir uma presidente eleita pelo voto direto em uma eleição justa. Ao destituir o meu governo, querem destituir um programa que foi escolhido pelo voto majoritário de 54 milhões de brasileiros", diz. Dilma diz que está sendo uma fiadora zelosa do estado democrático de direito.
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Atos legítimos
Dilma segue dizendo que os mesmos atos que ela executou foram tomados por outros presidentes, e não foram considerados crimes na época, nem agora. Ela classificou as chamadas 'pedaladas' de atos corriqueiros. "Meus acusadores não conseguem sequer dizer que ato eu cometi".
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Brutalidade
Dilma diz que a maior brutalidade que pode ser cometida contra qualquer ser humano é condená-lo por um crime que não cometeu. Ela diz que é alvo de uma farsa jurídica. "Como presidenta, nunca aceitei chantagem. Posso ter cometido erros, mas não cometi crimes", afirma.
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Golpe
"Quando uma presidente eleita democraticamente é cassada por um crime que não cometeu, o nome que se dá a isso no mundo inteiro é golpe, não impeachment", segue Dilma.
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Esclarecer
Dilma diz que quer esclarecer os fatos e denunciar os riscos do 'verdadeiro golpe' que o Brasil está vivendo. Ela diz que desde a sua reeleição, a oposição passou a conspirar por seu impeachment, influenciando inclusive a economia, 'para tentar retomar à força o que não conseguiram nas urnas'.
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Desabafo
"O que está em jogo no processo de impeachment não é apenas o meu mandato. O que está em jogo é o respeito às urnas, à vontade soberana do povo brasileiro e à Constituição", segue Dilma. Ela elenca programas do governo PT, como o Minha Casa, Minha Vida.
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Direta
"Isso não é uma entrevista, é uma declaração", diz Dilma ao iniciar sua fala em Brasília. Ela lembra que está afastada por até 180 dias do cargo e ressalta que foi a presidente eleita por 54 milhões de cidadãos.
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Governo Temer
O governo Michel Temer já tem uma nova marca, de acordo com a Globo News. Saiba qual é.
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Gritos
Dilma é recebida com gritos de "Dilma guerreira da pátria brasileira".
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Dilma não é mais presidente
Dilma já foi oficialmente intimada sobre a decisão do Senado e está afastada de seu mandato desde as 11h02 desta quinta-feira (12). Ela está chegando ao Palácio do Planalto nesse instante.
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Não vai ter rampa
Inicialmente, Dilma desceria a rampa do Palácio do Planalto. Agora, ela deve deixar o local por uma porta lateral.
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Ministros e parlamentares já estão se posicionando. Ficarão ao lado de Dilma. Do Paraná, a senadora Gleisi Hoffmann e o deputado federal Enio Verri estão presentes.
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Apoio
Apoiadores da presidente Dilma já se aglomeram em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. A foto é da repórter Catarina Scortecci.
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O senador Vicentinho Alves (PR-TO), primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado, ficou encarregado de fazer a notificação à presidente Dilma, sobre a decisão dos parlamentares pela admissibilidade do pedido de impeachment. A Presidência da República não autorizou imagens do momento da notificação.
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O "Diário Oficial da União" publicou na manhã desta quinta-feira (12) a exoneração de 27 ministros do governo Dilma.
Entre os decretos está o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi exonerado do cargo de ministro-chefe da Casa Civil.
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Benefícios mantidos
Mesmo após a aprovação do impeachment no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff manterá o salário integral e poderá continuar morando no Palácio da Alvorada. Saiba mais.
CompartilheCatarina ScortecciCorrespondente em Brasília
No segundo andar do Palácio do Planalto, centenas de jornalistas brasileiros e estrangeiros aguardam a chegada da presidente Dilma, que fará um pronunciamento. Não se sabe se ela abrirá para perguntas ou não. Em seguida, ela segue para frente do prédio, onde também falará aos apoiadores. Somente depois, ela deve seguir para o Palácio do Alvorada.
CompartilheCatarina ScortecciCorrespondente em Brasília
A movimentação na região da Praça dos Três Poderes começou logo cedo. Uma fila de apoiadores da presidente Dilma foi formada para que se organizasse a entrada à área logo em frente ao Palácio do Planalto. Três portões com detector de metais foram instalados ali. Não há manifestantes favoráveis ao impeachment. Por volta das 9h30, parlamentares aliados da presidente Dilma, como Henrique Fontana (PT-RS), Enio Verri (PT-PR) e Maria do Rosário (PT-RS), chegaram ao Palácio do Planalto. Houve gritos de "Dilma guerreira do povo brasileiro". Apoiadores também carregam a bandeira do Brasil e flores.
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Falta pouco
O senador Vicentinho Alves (PR-TO) deve chegar em, no máximo, 15 minutos ao Palácio do Planalto. Ele vai entregar uma intimação para a ainda presidente Dilma Rousseff (PT), que a informa de seu afastamento por 180 dias. Já o vice, Michel Temer, será notificado a assumir a presidência.
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Bastidores
Os jornalistas esperam por Dilma em Brasília. A foto é de Catarina Scortecci.
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Jornalistas já se organizam no segundo andar do Palácio do Planalto. Dilma falaria às 10 horas, mas já há atraso.
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Parlamentares aliados já entraram no Palácio do Planalto, entre eles o paranaense Enio Verri, deputado federal pelo PT.
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Bom dia. Apoiadores da presidente Dilma enfrentam uma fila para passar pelo detector de metal e se aproximar do local onde a petista fará um pronunciamento.
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Bom dia! A repórter Catarina Scortecci está no Palácio do Planalto e vai acompanhar os últimos momentos de Dilma na presidência antes de receber a citação que a afasta do cargo. Siga com a gente.
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