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O novo mandato do governador reeleito Roberto Requião (PMDB) começa com uma expectativa positiva por parte dos moradores da capital do estado. De acordo com sondagem realizada pelo instituto Paraná Pesquisas em Curitiba, 53% dos entrevistados consideram a atual administração de Requião ótima ou boa, e 62,7% aprovam a gestão até o momento.

A expectativa de 38,7% dos entrevistados é de que o próximo mandato será melhor do que o anterior. A maioria (43,7%), porém, afirma acreditar que o segundo mandato consecutivo do governador será igual. Somente 14,3% dos eleitores dizem que será pior ou muito pior.

Apesar do otimismo em relação aos próximos quatro anos, metade dos eleitores de Curitiba acha que Requião não cumprirá suas promessas de campanha. Se dependesse apenas do eleitorado da capital, o governador não teria sido reeleito. No segundo turno ele recebeu 587 votos a menos que seu adversário, o senador Osmar Dias (PDT).

Expectativa

Educação, saúde, segurança e geração de empregos são as áreas consideradas prioritárias para as ações do próximo governo, segundo a sondagem. O discurso de combater o atual contrato com as concessionárias de pedágio, mais marcante na primeira campanha de Requião, em 2002, continua sendo a proposta eleitoral mais lembrada pelos entrevistados. Outras promessas de campanha que marcaram o eleitor são as relacionadas à segurança e saúde pública.

Para os entrevistados, o governo não pode esquecer da promessa de construir centros da saúde de mulher, investir na capacitação de professores e melhorar o salário da categoria, além de ampliar o investimento mínimo em educação para 30% do orçamento. As chamadas "Estradas da Liberdade", roteiro alternativo ao pedágio, também são citadas como importantes.

Dois temas presentes na gestão de Requião foram destacados como pontos negativos: contratação de parentes do governador em cargos públicos e relacionamento com a imprensa. Requião já confirmou o nome de seu irmão Eduardo Requião para a superintendência dos portos de Antonina e Paranaguá e deve manter Maurício Requião, outro irmão, na Secretaria da Educação. Para a imprensa, voltou a lançar críticas ontem e declarou que não vai destinar recursos de publicidade oficial para emissoras de rádio, tevê e jornais.

Por outro lado, os entrevistados consideram positivo o apoio aos movimentos sociais e a briga jurídica com as concessionárias de pedágio.

Questionados sobre a eleição para a Presidência da República em 2010, 46,6% dos entrevistados afirmaram que votariam em Requião. Outros 38,71% disseram que não votariam no governador para presidente.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 a 17 de dezembro com 700 moradores de Curitiba com idade acima de 16 anos, todos eleitores. A margem de erro estimada é de 4 pontos.

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