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A bancada do PT quer saber mais detalhes sobre a agenda externa do prefeito Beto Richa, considerada um tanto quanto exagerada pelos petistas. Depois das eleições de outubro, Richa já esteve na França, percorreu algumas cidades do interior e ficou em Londrina metade da semana passada, se preparando para participar de um evento automobilístico. Nesta semana deve ir para Brasília, para um jantar político. A oposição promete pôr a boca no trombone para exigir mais transparência dos gastos com viagens. O vereador Pedro Paulo, líder do PT na Câmara, não considera justo que o chefe do Executivo deixe a administração da prefeitura para "se divertir como um piloto, em um esporte caríssimo". Para ele, é preciso que fique bem claro quando Richa está trabalhando pelos curitibanos em eventos externos e quando está apenas se divertindo.

Na torcida

O vereador Paulo Salamuni (PV) embarcou ontem para Brasília para acompanhar a votação, no Senado, da proposta de emenda constitucional que amplia o número de vereadores nas câmaras municipais. Salamuni foi convidado pela União dos Vereadores do Brasil. A expectativa do parlamentar é que a PEC seja aprovada – o que o manteria na Câmara de Curitiba, já que o projeto aumentaria de 38 para 41 as cadeiras no Legislativo municipal.

Beneficiados

Salamuni não foi reeleito na última eleição. Ele é o primeiro suplente pelo PV e segundo suplente na Câmara. Aprovada a PEC, Salamuni, Roseli Isidoro (PT) e Clementino Vieira (PMDB) seriam os vereadores que garantiriam mais quatro anos de mandato.

Pátria amada

O comitê central do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, ligado ao PMDB, lançou um manifesto ontem, no qual elenca os fundamentos de uma nova legenda política que tenta criar. O Partido Pátria Livre (PPL) quer lançar candidatos já nas eleições de 2010. Para isso, será preciso recolher 500 mil assinaturas até junho do ano que vem. Um dos princípios básicos da nova legenda é ampliar o peso do setor estatal na economia.

Menos batente

A Câmara dos Deputados deve instalar hoje uma comissão especial que vai analisar a possibilidade de redução de jornada semanal de 44 para 40 horas. O deputado federal André Vargas (PT-PR) defende que, caso a medida fosse adotada no Brasil, seriam criados cerca de 3 milhões de empregos.

Cartório

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é contra a proposta de emenda constitucional que efetiva sem concurso público os atuais responsáveis por cartórios e substitutos no país. O CNJ alega que a emenda, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), caminha na contramão de princípios constitucionais como impessoalidade, moralidade e legalidade. A emenda aguarda inclusão na pauta da Câmara.

Diplomação

Quinta-feira termina o prazo para os juízes eleitorais de todo o país diplomarem os eleitos em outubro. Aqueles que não apresentaram prestação de contas da campanha não serão diplomados e não poderão tomar posse no dia 1º de janeiro. No caso dos vereadores e dos prefeitos que venceram no 1º turno, a prestação de contas deveria ser entregue até 4 de novembro. Os eleitos no 2º turno tinham prazo até 25 de novembro.

Fora Garibaldi

O PT se articula para impugnar a candidatura à reeleição do presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN). Ele tenta permanecer no comando da Casa por mais dois anos, com base em pareceres jurídicos de que seu caso não se trata de reeleição. Ele assumiu o cargo em dezembro de 2007, após o afastamento de Renan Calheiros (PMDB-AL), por denúncias de quebra de decoro parlamentar. Os petistas afirmam que o regimento do Senado impede que o presidente dispute a reeleição na mesma legislatura em que comandou a Casa.

Bola de cristal

A coluna social da Folha de S. Paulo, perguntou a algumas personalidades quem seriam os manda-chuvas do futuro em diversas áreas do entretenimento e do poder. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso apontou Beto Richa como um das estrelas da política nacional para os próximos anos. Também entraram na lista de FHC Marcelo Déda (PT), governador de Sergipe, Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco e Wilson Santos (PSDB), prefeito de Cuiabá.

Pinga fogo

"O que nós podemos esperar é que os preços dos produtos vão cair, a taxa de juros vai cair, e o povo vai ter mais facilidade para comprar coisas que ele estava com medo de comprar." Do presidente Lula, ontem, durante o programa oficial de rádio "Café com o presidente".

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