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Michel Temer, vice-presidente da Re­­pública | Ueslei Marcelino/ Reuters
Michel Temer, vice-presidente da Re­­pública| Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters
  • Zeca Dirceu, depoutado federal
  • Deputado Cândido Vaccarezza

O vice-presidente da Re­­pública, Michel Temer (foto), foi vítima de uma tentativa de assalto no último dia 1º em São Paulo. O assaltante usava uma arma de brinquedo e, segundo a Vice-Presidência, escapou antes de ser abordado pelos seguranças. O incidente aconteceu quando Temer se deslocava em comboio pela Avenida Cidade Jardim. Um homem com uma arma abordou o carro do vice, segundo a versão oficial, e fugiu quando quatro seguranças do Gabinete de Segurança Institucional saíram dos veículos atrás e à frente do de Temer. O homem jogou a arma, que era de brinquedo, no chão e fugiu. O comboio seguiu e não foi prestada queixa, já que não houve violência, segundo o relato do Planalto. Em sua versão eletrônica, a revista "Veja" conta outra história. Diz que a porta do carro blindado do vice estava destravada, e que o assaltante a abriu e colocou a arma na cabeça do motorista. Os seguranças então, segundo esse relato, teriam dominado o assaltante. A Vice-Presidência nega que isso tenha acontecido.

Conversa afiada

Zeca Dirceu, deputado federal (PT-PR).

Quais os planos do PT para o Paraná em 2012?

O PT terá candidaturas próprias em mais de cem cidades do estado. No nosso planejamento, que foi feito no início do ano, a meta é governar 50 delas. Das dez maiores, queremos governar pelo menos três. Hoje, algumas cidades já se apresentam com candidaturas próprias viáveis, entre elas Foz do Iguaçu [Jorge Samek], Maringá [Ênio Verri] e Ponta Grossa [Péricles de Mello].

E Curitiba?

Curitiba ainda depende de decisões políticas de outras lideranças, outros partidos, mas sempre é considerada uma cidade estratégica e importante.

Atualmente o PT é minoria na Câmara de Curitiba e na Assembleia. É uma situação difícil?

O que tenho visto é que os vereadores de Curitiba e os deputados fazem é articular, orientar e conduzir políticas públicas que o governo federal está implantando no Brasil e que beneficiam muito o Paraná. Não acho que as nossas lideranças políticas estão em uma situação difícil, estão em uma situação muito proativa, positiva, e estão conseguindo se comunicar com a sociedade.

Ayahuasca

Os deputados federais começam a semana com um compromisso pouco convencional. O primeiro item da agenda da Câmara dos Deputados, na segunda-feira, é uma sessão solene em homenagem ao Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, conhecido pelo uso do chá ayahuasca – o mesmo do Santo Daime – em cerimônias religiosas.

O homem do caixa

O deputado Valdemar da Costa Neto (PR) disse à Rádio Metropolitana de Mogi das Cruzes (SP) que não será condenado pelo caso do mensalão. Em entrevista em 1º de julho, ele admite apenas o crime eleitoral de caixa dois, que já prescreveu, e diz que não vai renunciar ao cargo. Segundo Valdemar, os réus do mensalão estão sendo acusados de outros crimes, sem provas, devido à pressão da opinião pública. "Vamos falar claro: movimentei o caixa dois da campanha eleitoral. Isso, todos os políticos brasileiros faziam’’, disse à rádio.

Para pensar...

"Tem que ter hombridade. Aqui é lugar de gente que tem que ter atitude. Sem querer desmerecer as mulheres, absolutamente, isso aqui é lugar para homem."

Toninho das Asbec (PR-MG), presidente da Câmara de Vereadores de São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Horizonte. A declaração "machista" do vereador em plenário causou protesto na cidade de 19,5 mil habitantes na última quinta-feira.

Pinga-fogo

"Pela execração pública, eles já sofreram mais do que o peso de uma pena por caixa dois. Não estou defendendo o caixa dois, que tem que ser punido. Mas podemos garantir que não houve dinheiro público."

Do líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), sobre a denúncia do mensalão.

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