Segundo Coêlho, diante do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) reprovando as contas da presidente Dilma, a OAB se viu na “obrigação” de estudar juridicamente o tema e verificar se há elementos para enquadrar o caso como crime de responsabilidade.| Foto: Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR/Fotos Públicas

Após prolongar o prazo para que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicione sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirmou nesta segunda-feira, 9, que um relatório preliminar com a posição da entidade deve ser apresentado no dia 29 de novembro e o plenário do Conselho tomará uma decisão nos dias 2 e 3 de dezembro.

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Segundo Coêlho, diante do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) reprovando as contas da presidente Dilma, a OAB se viu na “obrigação” de estudar juridicamente o tema e verificar se há elementos para enquadrar o caso como crime de responsabilidade. “O presidente da OAB nacional adotará com toda tranquilidade, serenidade e imparcialidade a decisão que for majoritária dos representantes da advocacia brasileira”, disse. O prazo inicial para a conclusão da análise era o dia 13 deste mês, mas a comissão pediu uma prorrogação de 15 dias.

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Cunha

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou nesta segunda-feira, 9, que não pretende deliberar nesta semana sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o peemedebista, novos pedidos foram protocolados nos últimos dias. “Todo dia tem pedido de impeachment novo aqui”, lembrou.

Cunha já havia dito na última semana que não deliberaria sobre os requerimentos antes do dia 15 de novembro. A oposição conta com essa data para dar início na Casa ao processo de afastamento da petista.