A tromboembolia pulmonar acontece quando um coágulo de sangue se aloja na artéria pulmonar ou um de seus ramos. As causas da complicação são diversas e entre elas estão, de acordo com a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a obesidade, a falta de mobilidade decorrente de longos períodos de imobilidade e outras causas ligadas a problemas cardíacos.
De acordo com Ricardo Fabian Fiandro, cirurgião cardiovascular do Hospital Angelina Caron, o tratamento para a tromboembolia é feito com medicamentos anticoagulantes, que têm o objetivo de afinar o sangue. Segundo o médico, entretanto, a evolução do paciente e o tempo de tratamento dependem da gravidade do caso, que pode variar desde quadros em que o paciente não apresenta sintomas até casos de dificuldades graves de respiração que exigem que o paciente seja submetido à respiração por aparelhos.
Segundo a SBC, os sintomas dependem, fundamentalmente, da localização e tamanho do coágulo e do estado cardiorrespiratório prévio do paciente. Entre os sinais mais frequentes estão a dor no peito e falta de ar. No sábado (31), o prefeito já havia se queixado de dificuldades respiratórias e, por isso submeteu-se a exames clínicos.
De acordo com Ricardo Fabian Fiandro é difícil afirmar qual o tempo de recuperação necessário sem ter a informação exata sobre a gravidade do quadro do paciente. Segundo ele, em casos de extrema gravidade chega a ser necessária a realização de cirurgias.
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