A Secretaria Municipal de Obras e o Fundo de Urbanização de Curitiba, vinculado à Urbs, concentrarão a maior parte dos investimentos da prefeitura em 2012. Do total de investimentos previstos, 79,6%, que equivalem a R$ 386 milhões, serão destinados a essas duas áreas. Além disso, mais R$ 7,7 milhões irão para a Secretaria de Obras por meio de emendas parlamentares. Os principais gastos serão nas áreas de pavimentação, habitação e transporte público. Por outro lado, o investimento em educação vai cair significativamente: de R$ 37 milhões, em 2011, para R$ 14 milhões.
A maior parte do orçamento de R$ 5,1 bilhões será usada para custeio (gastos despesas fixas). Apenas 9,38% serão para investimento R$ 485 milhões. Segundo o secretário do Planejamento, Carlos Homero Giacomini, esse patamar de cerca de 10% é relativamente estável nos últimos anos. Neste ano, foram orçados R$ 505 milhões para investimentos, mas apenas R$ 317 milhões serão usados até o final do ano. O secretário explica que isso aconteceu por conta de atrasos na liberação de recursos, entre outros problemas.
Para Giacomini, o crescimento no investimento em obras e a redução em educação não indicam que uma área será priorizada em relação à outra. De acordo com ele, o aumento nas obras viárias e de habitação se dá, em parte, por conta do Programa de Aceleração Crescimento (PAC) da Copa e outros financiamentos para investimentos na área.
Já a queda de investimento em educação, para o secretário, acontece em razão de uma queda na demanda da cidade e pela ênfase na educação infantil, que é mais barata do que os ensinos fundamental e médio. A tendência no longo prazo seria a redução do investimento e o crescimento do custeio.
Críticas
Durante a votação, o vereador Pedro Paulo (PT) criticou a previsão de arrecadação da prefeitura. Segundo ele, um estudo feito por sua assessoria demonstra que a arrecadação pode ser R$ 100 milhões maior. Giacomini alega que a estimativa foi estudada com profundidade pelos técnicos da prefeitura e que ela é segura e real.
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