A partir da próxima segunda-feira, quando começam as obras na pista principal de Congonhas, pelo menos 20% dos vôos deixarão de pousar e decolar no aeroporto. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve divulgar até esta quarta-feira os vôos que serão transferidos, mas as companhias aéreas já estão vendendo passagens com saída no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As aeronaves maiores terão as operações restringidas.
Segundo o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, a recuperação total da pista levará cerca de 45 dias. Nesse período, o tráfego será concentrado na pista auxiliar, que foi reaberta nesta terça-feira. A pista precisa ser reformada porque tem problemas de drenagem. Toda vez que chove há o acúmulo de água e interdição das operações, por conta do risco de derrapagem. No último ano, quatro aviões derraparam em Congonhas. Num dos casos, um avião da BRA ultrapassou a pista e por pouco não atingiu a Avenida Washington Luiz.
Os vôos atrasados não prejudicam somente as operações de Congonhas, mas vários aeroportos do país. A expectativa é que o movimento, por hora, de aviões passe de 38 no pico para 33, o que levará ao remanejamento de vôos comerciais para Guarulhos e da aviação geral (aviões de pequeno porte) para o Campo de Marte.
A pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, foi reaberta para operações hoje às 6h. Ela estava em obras desde o dia 27 de fevereiro. A pista tem pouco mais de 1,4 mil metros. O asfalto antigo foi removido e substituído por um novo, que permite maior aderência do pneu na pista. O sistema de escoamento de água foi aperfeiçoado e ganhou acostamento e nova iluminação.
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