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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta sexta-feira (9), no Rio de Janeiro, que a OceanAir vai assumir toda a área comercial da BRA - a decisão, fruto de um acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, fará com que a OceanAir assuma os passageiros, as rotas e as aeronaves da BRA, que anunciou a suspensão de suas atividades na última terça-feira (6).

O G1 procurou nesta sexta-feira (9) a assessoria de imprensa da OceanAir para confirmar a informação, mas ainda não obteve resposta.

Com a decisão da OceanAir de assumir as rotas da BRA, o ministro Jobim estima que acabarão os problemas de aproximadamente 70 mil passageiros, que já tinham comprado passagens com a BRA, a terceira colocada no ranking do setor do país. Até o mês passado, a BRA tinha cerca de 4,6% de participação no mercado. A OceanAir ocupava a quarta posição, com 2,61% de fatia do mercado.

O ministro da Defesa rechaçou ainda as críticas dirigidas à Anac, que teria conhecimento da precariedade da empresa e não tomou qualquer providência. "O que interessa agora é a nova Anac, não vou tomar conhecimento da antiga Anac", disse Nelson Jobim, que participou de uma palestra na Escola Superior de Guerra (ESG), na Urca, na Zona Sul do Rio.

Na quarta-feira (7), em entrevista ao G1, o presidente da OceanAir, German Efromovich, afirmou que a estrutura do setor aéreo no Brasil prejudicava o crescimento das pequenas empresas no mercado - segundo ele, a OceanAir teria sido preterida na distribuição de slots e rotas. Ele afirmou que o ministro Jobim estaria levando o segmento para o caminho correto.

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