Dezenas de pessoas, entre parentes, amigos e soldados e oficiais do Corpo de Bombeiros compareceram ao enterro do tenente-coronel da corporação Kleiner Fradique de Carvalho, às 13h deste sábado (28), no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador.
O corpo de Fradique, queimado, foi encontrado no Rio Irajá, na Penha, no subúrbio da cidade, por policias da Delegacia de Homicídios (DH).
O oficial foi torturado e assassinado por traficantes da Cidade Alta, em Cordovil, no subúrbio do Rio, na terça-feira (24), ao ser confundido como um policial ou miliciano.
Na manhã deste sábado (28), na DH, foi apresentado um dos suspeitos de ter assassinado o oficial. Edvaldo Vieira Brito, que seria fiscal de uma cooperativa de van, confessou sua participação no crime. Segundo policiais, na terça-feira (24), Fradique pegou uma van na Avenida Brasil com destino à Cidade Alta. No local, havia um grupo de traficantes reunido.
Confundido com policial ou miliciano, o oficial foi espancado até a morte. Depois, teve o corpo queimado e jogado no rio, que passa atrás do Mercado São Sebastião.
Segundo policiais, o tenente-coronel voltava de uma casa noturna em Ramos, no subúrbio do Rio. Embriagado, teria descido de um táxi que o levaria para casa na Ilha do Governador, na Avenida Brasil, na Penha. Ele pegou uma van e foi confundido com um policial por estar com uma arma na cintura. O motorista da van decidiu levá-lo até os traficantes da Cidade Alta.
Traficantes da Cidade Alta vivem em conflito pelo controle territorial com milicianos que dominam a Favela Kelson´s, na Penha.
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