A série de tiroteios no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, no subúrbio do Rio, deixou mais oito feridos neste final de semana. Cinco pessoas foram baleadas somente no sábado (12) e outras três na madrugada de domingo (13).
Segundo Carlos Chaves, diretor do Hospital Getúlio Vargas, o policial Marcos Antônio de Almeida, baleado de raspão no rosto, André Porto, atingido no ombro, e Carlos Eduardo Martins, que levou um tiro tórax, deram entrada na madrugada deste domingo no hospital. Eles foram atendidos e passam bem.
À tarde, o domingo foi mais tranqüilo. Não havia policiais nos acessos às favelas Vila Cruzeiro, Grota e Fazendinha e os pontos ocupados na última semana estavam sem patrulhamento. Desde o início dos confrontos, já são 47 feridos e 14 mortos. As informações são do 16º BPM (Olaria).
Cinco pessoas foram feridas no sábado
O tiroteio no conjunto de favelas do Alemão deixou cinco pessoas feridas na tarde deste sábado. Segundo a polícia, Carlos Alberto dos Santos Fernandes, 31 anos, levou um tiro de raspão nas costas, na Rua Canitá, um dos acessos ao morro da Fazendinha. Ele foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha.
O serralheiro Fernando Henrique Freima, de 50 anos, foi atingido por uma bala perdida no interior da favela da Chatuba. Fernando foi baleado no abdômen na frente de casa, na Rua Tenente Luiz Dornelles. A Secretaria estadual de Saúde informou que o serralheiro foi levado para o Hospital Getúlio Vargas. Ainda não há informações do estado de saúde da vítima.
O 3º BPM (Méier) informou, que Marcelo Ferreira Polila, de 36 anos, também ficou ferido durante o tiroteio na tarde deste sábado. Ele levou um tiro de raspão no peito, na Rua Canitar, e foi atendido no Hospital Salgado Filho, no Méier.
No início da tarde, o 16º BPM (Olaria) informou que Carlos Augusto dos Santos, de 24 anos, levou um tiro na virilha, na Rua da Pedreira, em Campo Limpo, e o pedreiro Michel Vieira da Silva, de 19 anos, foi atingido no braço, na favela da Grota.
Carlos Augusto foi encaminhado para o Posto de Assistência Médica Rodolpho Rocco, em Del Castilho, e o pedreiro Michel Vieira foi levado para o Hospital Getúlio Vargas. Os dois não correm risco de morte.
Policiamento é reforçado
O Comando da Polícia Militar afirmou que os traficantes do conjunto de favelas do Alemão perdem poder a cada dia, com os confrontos na região. A munição dos bandidos estaria reduzida, depois de tantos tiroteios. No 12º dia de ocupação, o policiamento continua reforçado.
Soldados do Batalhão de Operações Especiais subiram, na tarde de sábado (12), os morros da Grota e da Fazendinha, em três carros blindados, para mais uma ação contra o tráfico. Os tiros foram ouvidos no alto das favelas. A polícia encontrou novas barricadas para dificultar a passagem dos carros blindados. Os criminosos deixaram um caminhão atravessado em uma das ruas de acesso à favela da Grota.
Quarenta e sete já se feriram e 14 morreram na operação
Desde o primeiro dia de operação das polícias militar e civil na Penha, na noite de terça-feira (1º), em busca dos assassinos dos dois policiais militares que foram mortos em Oswaldo Cruz, 47 pessoas foram feridas por tiros ou estilhaços de tiros e granadas e 14 pessoas morreram. Entre elas, há moradores e policiais que estavam em serviço.
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