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A baixa proporção de mulheres ocupando cadeiras no Con­­gresso Nacional foi motivo de cobrança dos peritos que fazem parte do Comitê das Nações Unidas para Eliminação de toda as Formas de Discrimi­­­nação contra a Mulher (Comitê Cedaw). Os questionamentos ocorreram durante a apresentação do relatório produzido por organizações da sociedade civil brasileiras, ontem, em Genebra (Suíça).

Apesar de o Brasil ter mulheres em cargos importantes da administração federal, a começar pela presidente da Re­­pública, Dilma Rousseff, e das dez ministras que fazem parte de seu governo, a atual bancada feminina na Câmara Federal representa apenas 8,7% do total da Casa, com 45 deputadas. No Senado, há 12 senadoras, dentre os 81 lugares.

De acordo com a representante do Brasil nos organismos internacionais em Genebra, embaixadora Maria Nazaré Farani, que acompanhou a apresentação do relatório, é preciso reconhecer que, nesse tema, o país não conseguiu avançar muito.

"Temos uma mulher como presidente da República, temos duas mulheres ocupando as vice-presidências do Senado e da Câmara, mas o número de deputadas e senadoras é muito baixo, apesar das mulheres serem maioria da população. Pode-se avaliar que conseguimos um avanço em termos qua­­­­­­litativos, mas não em termos quantitativos, que também é importante para aumentar a representação política das mulheres", disse.

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