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Para saber a opinião dos vereadores a respeito da finalização da CPI que investigou os contratos de publicidade da Câmara Municipal de Curitiba, a Gazeta do Povo tentou falar com todos, com exceção do envolvido nas denúncias, João Cláudio Derosso (PSDB) e do vereador licenciado Odilon Volkman (PSDB). Os outros 36 foram procurados em seus gabinetes, por telefone, ou por meio de suas assessorias parlamentares.

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Apesar da movimentação no plenário da Câmara em função da votação do relatório da CPI, boa parte dos vereadores não foi localizada pessoalmente, seja no plenário ou em seus gabinetes. Diversos gabinetes, inclusive, estavam fechados, já em recesso de fim de ano.

Nove vereadores resolveram não se posicionar, justificando que não tiveram acesso ao texto. "Não sei o conteúdo do relatório, então não tenho posicionamento", disse Serginho do Posto (PSDB), em uma resposta quase padrão dos que não opinaram. O vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) afirmou que não era possível se pronunciar sobre um documento de 3 mil páginas em tão pouco tempo.

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O atual presidente da Câmara, Sabino Picolo (DEM), disse que até concorda com o resultado da votação, mas com ressalvas. "Respeito a decisão da comissão, mas acredito que deveria ter havido algum tipo de punição [aos responsáveis pela assinatura dos contratos de publicidade]", disse.

Dos que se posicionaram, 11 afirmaram ser contrários ao texto aprovado ontem. Desses, inclusive alguns considerados como integrantes da base de apoio, como o vereador Caíque Ferrante (PRP). "Apesar de entender que o Ministério Público é preponderante neste aspecto de investigação, a CPI poderia ter apontado mais elementos, poderia ter indicado alguma punição. No mínimo deveria recomendar que João Claudio Derosso deixasse a presidência", afirmou.

A Gazeta conseguiu registrar a opinião de 28 vereadores e publica o quadro de posicionamento também na versão on-line. O quadro continuará no site e será atualizado caso mais algum vereador se pronuncie ou mude de entendimento.

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