Fábio Camargo pretende apresentar nos próximos dias uma emenda à Constituição Estadual proibindo o nepotismo para quem for eleito daqui para frente. Camargo entende que a bancada governista não permitirá a aprovação da proposta de Tadeu Veneri (PT) como está. "Para avançar é preciso negociar", justifica o deputado.
Assinaturas Enquanto Camargo tenta uma solução conciliatória, Veneri segue hoje a romaria para conseguir as 18 assinaturas necessárias para dar seqüência a sua emenda. Pela proposta do petista, os parentes empregados em cargos públicos deveriam ser exonerados imediatamente. Ele já tem os autógrafos de 12 colegas e garante que chega ao total necessário. "Devemos somar umas 20 assinaturas, mas o ideal para criar uma discussão bem ampla seria chegar a 40", explica o petista.
Pedido O PMDB do Paraná decidiu reforçar o pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convide o deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB) para ser ministro da Saúde. Uma moção de apoio assinada pelos deputados federais e lideranças do partido está sendo encaminhada para o governo.
Evidência Quem encabeça o movimento é o presidente estadual do PMDB, Renato Adur. "Stephanes é um dos 3 nomes que estão em evidência. Se ele for escolhido, será um excelente ministro para o país", diz.
Ultimato Os aliados do senador Osmar Dias (PDT) aplaudiram a disposição da maioria do PSDB em decidir de vez se vai fechado para a oposição ao governo ou fica como está, dividido. "O Beto (Richa) precisa saber com quem poderá contar nessa caminhada. Não dá para servir dois senhores ao mesmo tempo. O PSDB não pode continuar nessa", afirmou o líder do PDT na Assembléia, Luiz Carlos Martins.
Chamado Para o deputado pedetista, a atitude de Beto Richa em enfrentar o governador e revidar qualquer ataque é um convite a todos, não só para o PSDB. "É uma convocação para todos nós que queremos um estado produtivo e de paz. É um alerta de que é preciso haver oposição para todos os partidos que nas últimas eleições não estiveram com o governador, que foi eleito por uma margem estreita de votos", disse Martins.
Votações Os vereadores de Curitiba logo nas primeiras votações do ano vão tratar de temas polêmicos, como a idade mínima de freqüentadores de lan houses, horário de abertura de bares e obrigação de área coberta para guardar veículos apreendidos em Curitiba.
Lan houses A proposta mais polêmica na pauta de hoje da Câmara Municipal de Curitiba é do vereador Custódio da Silva (PAN) que apresentou um projeto de lei regulamentando o funcionamento de estabelecimentos que alugam computadores com acesso à internet, seja para trabalho ou para entretenimento, as chamadas lan houses.
Proibido Pela proposta, é proibido nesses locais permitir a entrada e permanência de pessoas menores de 12 anos sem o acompanhamento dos pais ou responsáveis. Os adolescentes entre 12 e 16 anos devem ter a autorização do responsável, mas não poderão utilizar jogos que contenham cenas de violência, sexo ou que atentem contra a moral e os bons costumes.
Horário Quem tiver menos de 16 anos só poderá ficar no estabelecimento até 22 horas e nenhum usuário menor de 18 anos poderá permanecer por mais de duas horas consecutivas no equipamento. Além disso, as casas de jogos somente poderão ser instaladas num raio de, no mínimo, 500 metros de qualquer estabelecimento de ensino.
Panfletagem O secretário especial de Assuntos de Curitiba, Doático Santos, encabeçou a entrega de panfletos contra Beto Richa, sábado, na Boca Maldita. Entre outros "agrados", o texto chama o tucano de "menino mimado e mal-criado". Também o qualifica de "prefeito preguiça, de um trajeto só: do gabinete para a sauna do Country Club".
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"O objetivo é estabelecer uma legislação moral e não apenas atingir o governador. Os que foram eleitos agora, foram pela lei vigente e a lei não pode ter efeito retroativo."
Fábio Camargo (PTB), deputado estadual, sobre sua proposta "alternativa" antinepotismo.
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Pinga-fogo
O secretário-geral do PMDB, João Arruda, explicou ontem que Requião não busca exatamente um consenso entre os candidatos à presidência nacional do partido, Nelson Jobim e Michel Temer. Segundo o sobrinho do governador, o tio está ao lado de Jobim e vai amanhã ao Rio de Janeiro para convencer Temer a apoiar o rival. A peregrinação de Osmar Dias pelo interior em busca da unificação do partido será trabalhosa. Na eleição de 2004, o PDT elegeu 44 prefeitos, mas a maioria apoiou a reeleição do governador e decidiu deixar o partido diante da ameaça de expulsão por infidelidade partidária feita pela direção estadual.
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