O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu ontem denúncia (acusação formal) contra 24 pessoas - entre policiais, detetives particulares e funcionários de bancos e empresas de telefonia fixa e móvel - por envolvimento no esquema de compra e venda de sigilos bancário, fiscal e telefônico, desarticulado na semana passada pela Operação Spy 2.
Cinco acusados também tiveram prisões preventivas pedidas à Justiça, entre eles um integrante da direção da Vivo, que teve sua sede vasculhada por policiais do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic).
Todos os acusados foram enquadrados nos crimes de formação de quadrilha e quebra ilegal de sigilo. Os policiais civis também deverão responder por falsificação de documento público e uso de documento falso. Só eles são suspeitos de terem interceptado ou tentado quebrar o sigilo telefônico de 26 pessoas.
Ontem, o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilson Dipp, se reuniu com o secretário estadual de Justiça, Luiz Antônio Guimarães Marrey, e representantes da Fundação Procon de São Paulo para discutir e cobrar das operadoras melhorias no sistema antifraude e eventuais reparações a clientes lesados. As empresas têm 30 dias para responder aos questionamentos.
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