Curitiba As operações da Polícia Federal dobraram neste ano. O aumento foi maior nos últimos dois meses. Em junho, houve oito ações especiais e, nas duas primeiras semanas deste mês, mais oito. De janeiro até ontem, 42 campanhas contra o crime mereceram nomes como Narciso, que investiga a sonegação fiscal na Daslu em São Paulo; Leão na Fonte, sobre fraudes ao Imposto de Renda em Goiás; Dracma, com mandados de busca e apreensão em agências de turismo e casas de câmbio de Brasília; e Bangu, que prendeu um grupo acusado de estar pronto para assaltar bancos na Bahia. Esse número, relativo a seis meses, equivale ao total das operações de 2004 e a 2,5 vezes o índice de 2003.
A média é de uma operação a cada quatro dias. Elas chegam a envolver 750 policiais, encarregados de ajudar no cumprimento de mandados de busca e apreensão e nos casos de prisão. Ao todo, 606 pessoas foram presas de janeiro a junho, que já tiveram os dados tabulados. Os 8 mil policiais federais atuam também na apuração de 73 mil inquéritos em andamento, quase dez por servidor. Nos primeiros cinco meses deste ano, de acordo com as últimas estatístas disponíveis, foram instaurados 1,7 mil novos inquéritos.
As operações desencadeadas de janeiro a maio resultaram na apreensão de 4,9 toneladas de cocaína (1,7 t no Sudeste) e 69 toneladas de maconha ( 37 t no Centro-Oeste). Além do combate ao tráfico, outras ações permanentes são atribuições da Polícia Federal, como a emissão de passaportes, as extradição, a identificação de estrangeiros, o controle da segurança privada, o cadastro de armas.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas