O engenheiro e operador Zwi Skornicki assinou acordo de delação premiada com os investigadores da Operação Lava Jato. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8) pela TV Globo e confirmada pelo jornal O Globo com fontes ligadas à negociação.
Na 23ª fase da Lava Jato, batizada de “Acarajé”, os investigadores encontraram repasses no exterior de Zwi para o marqueteiro do PT João Santana.
Zwi está preso na carceragem da Polícia Federal desde fevereiro acusado de intermediar propinas do esquema de corrupção na Petrobras. A delação ainda terá que se homologada pela Justiça após a conclusão dos depoimentos à força tarefa da Lava Jato.
Segundo o Ministério Público Federal, João Santana recebeu US$ 4,5 milhões de Skornicki entre 2013 e 2014. O Globo entrou em contato com a defesa do operador, mas não obteve retorno até às 17h30.
Barusco passa de réu a testemunha
O delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, passou da condição de réu na ação da 23ª fase da operação para testemunha de acusação. A decisão foi do juiz Sergio Moro que atendeu o pedido da defesa do ex-gerente, que queria a conversão com base nos termos do acordo de colaboração assinado com o MPF. Pelo acordo, ele pode ser condenado a, no máximo, 15 anos de prisão. As penas contra ele já somam mais 18 anos de prisão.
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