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José Lúcio Glomb, da OAB-PR: visita ao MP para discutir a crise na Câmara | Marco André Lima/Arquivo/ Gazeta do Povo
José Lúcio Glomb, da OAB-PR: visita ao MP para discutir a crise na Câmara| Foto: Marco André Lima/Arquivo/ Gazeta do Povo

Vereadores da oposição da Câmara de Curitiba se reuniram na manhã de ontem com o presidente no Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), José Lúcio Glomb. Os parlamentares buscam apoio da entidade para pedir um maior engajamento da OAB na apuração das denúncias contra o presidente da Casa, João Cláudio Derosso (PSDB). Segundo o líder da oposição, o vereador Algaci Túlio (PMDB), a ideia é juntar forças com a instituição. "Muito embora a gente saiba que a OAB já está atuando nesta área, é preciso que a entidade acompanhe mais de perto nosso trabalho na Câmara de Vereadores", afirmou Túlio.

Glomb disse ontem que a posição da OAB já é pública desde o início da crise a Câmara. "Tudo tem que ser muito bem esclarecido e apurado. Quem foi responsável por essas irregularidades tem que responder por isso", afirmou ele. Entretanto, Glomb evitou atribuir a responsabilidade da crise diretamente a Derosso. "Não quero fazer um juízo de valor precipitado."

O presidente da OAB disse ainda que deve visitar o procurador-geral de Justiça, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, para discutir o caso. Glomb ressaltou, entretanto, que não deve pressionar o Ministério Público Estadual (MP), até porque o órgão já está atuando no caso. Ele afirmou que também deve discutir o assunto com lideranças estudantis.

Além da OAB, os oposicionistas vão pedir apoio para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná.

Mobilização

A OAB, junto com diversas outras instituições, sindicatos e empresas, foi uma das principais incentivadoras do movimento O Paraná Que Que­­remos, que surgiu logo após as denúncias realizadas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV no caso Diários Se­­cretos, que revelou irregularidades na Assembleia paranaense.

De acordo com Glomb, não há a necessidade da criação de um movimento similar no caso da Câmara. "O Paraná Que Queremos já envolve tudo isso; é um movimento contínuo no tempo. Na minha cabeça, ele existe de forma permanente", disse. Entretanto, ele ressalta que as denúncias na Câmara merecem uma maior mobilização por parte da sociedade.

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