Painel do afastamento
Confira quais foram os 27 vereadores que assinaram o requerimento para abrir uma investigação que poderá resultar na destituição de João Cláudio Derosso da presidência da Câmara de Curitiba:
Quem assinou
Aladim Luciano (PV); Algaci Túlio (PMDB); Caíque Ferrante (PRP); Celso Torquato (PSD); Dona Lourdes (PSB); Denílson Pires (DEM); Emerson Prado (PSDB); Felipe Braga Côrtes (PSDB); Francisco Garcez (PSDB); Jair Cézar (PSDB); Jairo Marcelino (PSD); Jonny Stica (PT); Jorge Yamawaki (PSDB); Juliano Borghetti (PP); Julieta Reis (DEM); Odilon Volkmann (PSDB); Noêmia Rocha (PMDB); Paulo Salamuni (PV); Pedro Paulo (PT); Professora Josete (PT); Renata Bueno (PPS); Roberto Hinça (PSD); Serginho do Posto (PSDB); Tico Kuzma (PSB); Tito Zeglin (PDT); Zé Maria (PPS); e Zezinho do Sabará (PSB).
Não assinaram ou se manifestaram
Aldemin Manfron (PP); Beto Moraes (PSDB); Dirceu Moreira (PSL); João Cláudio Derosso (PSDB); João do Suco (PSDB); Julião Sobota (PSC); Nely Almeida (PSDB); Pastor Valdemir Soares (PRB); Paulo Frote (PSDB); Professor Galdino (PSDB); e Sabino Picolo (DEM).
Com o apoio de 7 dos 13 vereadores do PSDB, a oposição garantiu as 20 assinaturas necessárias para dar entrada ao pedido de destituição do tucano João Cláudio Derosso da presidência da Câmara Municipal de Curitiba, cargo do qual ele está licenciado atualmente. Ao todo, 27 vereadores assinaram o documento. A representação considera que Derosso cometeu irregularidades à frente da Casa e que ficará mais tempo licenciado do que se permite: serão 180 dias, enquanto o previsto pelo regimento interno são 120 dias. Embora o total das assinaturas necessárias já tenham sido coletadas, o documento só deve ser protocolado segunda-feira.
Após a apresentação do pedido, será instaurada uma comissão processante para avaliar o caso. Os integrantes dessa comissão são escolhidos por meio de sorteio entre quem não apoiou o pedido. Por isso, caso aumente o número de vereadores favoráveis ao fastamento definitivo de Derosso da Mesa Executiva, os integrantes da oposição pretendem retirar uma ou mais assinaturas do pedido. Dessa forma, estarão aptos a participar da comissão. A tática foi facilitada pela adesão de sete vereadores do PSDB, incluindo o líder da bancada, Emerson Prado.
A posição do PSDB já era esperada. Na terça-feira, Prado já havia recomendado aos demais integrantes do partido que fossem favoráveis à destituição de Derosso do cargo de presidente. "Há momentos de avançar e de recuar. Nesse momento, eu aconselhei que o presidente Derosso renunciasse ao cargo", afirma.
O vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) afirma que o apoio à renúncia do colega de partido não está ligado com a proximidade das eleições municipais. Mas ele diz que já sente a cobrança da população na base eleitoral. "Tomei a posição de ser favorável ao afastamento do presidente antes da orientação partidária. Muitos projetos não são apresentados na Casa em razão dessa crise diária", diz. "Não podemos fazer um pré-julgamento, mas é evidente que a situação chegou ao limite", acrescenta o vereador.
Acostumada com derrotas recorrentes na Câmara Municipal, a oposição comemorou o "momento histórico". "Teremos reuniões antes de apresentar a representação para certificar que não há nenhum erro. Mas é algo que nunca aconteceu nesta Casa", afirma o vereador Jonny Stica (PT).
Como a comissão processante tem prazo máximo de 90 dias, Stica espera que o processo tenha celeridade. "Vamos buscar acelerar os trâmites dentro da Casa. Mas não se pode descartar a renúncia, pois na política tudo é possível", diz.
Mesa
Embora tenha assinado a representação para a destituição de Derosso, o vereador Juliano Borghetti (PP) defendeu, em plenário, que todos os membros da Mesa Executiva deveriam ser destituídos ao lado do presidente licenciado. "O ideal seria que todos renunciassem", disse. A ideia recebeu o apoio de alguns parlamentares, mas não ganhou força. O vereador Francisco Garcez (PSDB) foi um dos contrários. "A mesa não foi acusada de nada", respondeu.
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