Os partidos de oposição no Senado, PSDB e DEM, anunciaram na tarde desta terça-feira (19) seus representantes na CPI da Petrobras. O líder do DEM, José Agripino (RN), anunciou até uma candidatura de ACM Júnior (DEM-BA) para a presidência da CPI, mas ainda não há adesão oficial do PSDB. O governo, no entanto, mantém a intenção de ficar com a presidência e a relatoria da investigação.
Participarão da CPI pela oposição como titulares os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), além de ACM Júnior. Como suplentes serão indicados os senadores Sérgio Guerra (PSDB-CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI).
Segundo Agripino, a intenção é lançar ACM Júnior à presidência da comissão mesmo que os governistas não abram mão da função. "Estamos construindo um acordo com os tucanos para que o nosso partido dispute a presidência, e o candidato seria o senador ACM Júnior. Pela proporcionalidade, não há acordo porque os blocos da oposição, do PMDB e do PT têm três vagas de titular cada na CPI."
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), afirmou que o acordo com o DEM ainda está sendo fechado, mas reconheceu a tendência da candidatura de ACM Júnior. O lançamento de um candidato do DEM tenta amolecer o governo, que acusa somente o PSDB de romper o acordo para a instalação da CPI da Petrobras.
Os maiores partidos da base aliada ainda não fizeram suas indicações. O prazo, regimentalmente, termina na próxima segunda-feira (25). Além da oposição, o PDT já indicou Jéferson Praia (AM), enquanto a assessoria de Fernando Collor (PTB-AL) já confirma que o ex-presidente da República representará o seu partido na investigação.
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