A oposição decidiu nesta quarta-feira desengavetar o pedido de instalação da CPI das ONGs que estava parado desde o fim do ano passado. O autor do requerimento, o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), com o apoio de 74 dos 81 parlamentares da Casa, protocolou a proposta na mesa do Senado. O governo não parece disposto a interferir. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), garantiu que não pretende impedir o funcionamento da comissão parlamentar.
De acordo com Jucá, a CPI das ONGs tem dois caminhos a seguir: pode se transformar num marco regulatório para definir os limites e condições para a liberação de recursos públicos para essas organizações ou virar um palco político. Mas se prevalecer a segunda opção, ele adverte, que nenhum governo será poupado. O PT mesmo já está defendendo que as investigações sejam retroativas a 1999, o que pegaria o segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O objetivo principal dos petistas seria investigar as transferências feitas pelo Comunidade Solidária, que foi coordenado pela ex-primeira-dama Ruth Cardoso.
- Não temos nenhuma preocupação com essa investigação - assegurou Jucá.
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